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Em sabatina, Meirelles e Marina Silva falam sobre disputa ao Planalto

Na última pesquisa de intenção de votos do Datafolha, a pré-candidata variava entre 15% e 16%, logo atrás de Bolsonaro

atualizado

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Marina-Silva
1 de 1 Marina-Silva - Foto: Divulgação

Os presidenciáveis Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (MDB) passaram por sabatina promovida pelo Sindicato Nacional de Auditores Fiscais e o jornal Correio Braziliense. Marina Silva apareceu variando entre 15% e 16%, na última pesquisa de intenção de votos do Datafolha de abril, logo atrás de Jair Bolsonaro, que lidera a disputa com 17%. A informação é do Estadão.

A presidenciável afirmou que manterá postura de respeito em relação aos demais candidatos. “O Ciro (PDT), o Bolsonaro (PSL) e o Alckmin (PSDB) jamais terão de mim qualquer atitude de desconsideração e de desconstrução de imagem”, disse. Mas ela expôs ponto de vista contrário às ideais defendidas por Jair Bolsonaro sobre o porte de armas “É preciso ter firmeza para resolver a falta de segurança pública, mas esse problema não se resolve com mais violência, nem distribuindo armas para as pessoas”.

Marina Silva ainda citou que atualmente cerca de 200 parlamentares do Congresso Nacional estão sendo investigados no âmbito da Operação Lava Jato.

Já Henrique Meirelles afirmou que sua participação no governo Temer não obstruíra a candidatura ao Planalto: “Absolutamente [não atrapalha]. O importante é a trajetória de sucesso. Fizemos um trabalho que gerou uma recuperação enorme do país, saímos de uma recessão enorme e o país voltou a crescer”.

De acordo com Meirelles, seu papel no governo Temer foi “central” nos processos de reformas e condução da economia. Ele ainda alfinetou: “diferente de alguém que estava fora e tem outras questões e outros focos de trabalho”.

“Tirando o rótulo”
Em entrevista ao Estadão publicada no último domingo (3), Meirelles havia afirmado que queria “tirar o rótulo” de candidato do governo e do mercado à Presidência da República. Ele disse que sua candidatura não “representa especificamente” o governo Temer e, sim, seu currículo pessoal e sua atuação na iniciativa privada e no setor público.

“Estou tirando o rótulo. Por exemplo, não sou o candidato do mercado, não sou o candidato do governo, não sou o candidato de Brasília. A minha proposta é a proposta do meu histórico”, afirmou. “Não estou tentando tirar um rótulo. Estou tentando tirar qualquer rótulo que não seja a minha proposta, meu histórico.” (Com Informações da agencia Estado)

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