Em reunião com a base, Temer reafirma que não será candidato em 2018
O peemedebista já tinha soltado nota negando a intenção, após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmar em entrevista que, se o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff for aprovado, Temer será candidato ao Palácio do Planalto em 2018, com apoio da coalizão.
atualizado
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O presidente em exercício Michel Temer abriu a reunião com líderes da base aliada da Câmara dos Deputados, na manhã desta segunda-feira (1º/8), reafirmando que não será candidato à Presidência da República em 2018. Segundo líderes, ele disse que não pretende se candidatar “em hipótese alguma”.
Nesse domingo (31/7), o peemedebista já tinha soltado nota negando a intenção, após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmar em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que, se o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff for aprovado, Temer será candidato ao Palácio do Planalto em 2018, com apoio da coalizão.“Ele disse que não é candidato em hipótese alguma, que a prioridade (dele) é o Brasil, resolver os problemas econômicos e sociais”, contou o líder do PSD na Câmara, deputado Rogério Rosso (DF), um dos presentes na reunião desta segunda-feira, no Planalto. Segundo Rosso, Temer fez a fala espontaneamente, antes que líderes perguntassem.
A reportagem do jornal revelou que a declaração de Maia provocou mal-estar em alguns partidos na base, principalmente o PSDB e PSD. Nos bastidores, integrantes dos dois partidos disseram que o presidente da Câmara avançou o sinal e lançou um “balão de ensaio”, que pode criar uma disputa desnecessária entre os partidos aliados de Temer no Congresso.
No domingo, Temer afirmou ficar “honrado com a lembrança de meu nome como possível candidato em 2018”. “Mas reitero, uma vez mais, que apenas me cabe cumprir o dever constitucional de completar o mandato presidencial, se o Senado Federal assim o decidir”, afirmou Temer ontem em uma nota de seis linhas. “Não cogito disputar a reeleição.”