Em resposta a Ciro, Alckmin diz ser favorável à reforma trabalhista
O candidato do PDT ressaltou que mudança na legislação “causou muita insegurança para a população brasileira”
atualizado
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O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) questionou o também postulante Geraldo Alckmin (PSDB), durante debate eleitoral transmitido pela TV Bandeirantes na noite desta quinta-feira (9/8), se ele é a favor da reforma trabalhista implementada durante a gestão de Michel Temer (MDB). Ao responder, o ex-governador de São Paulo se mostrou favorável.
“Quero dizer que sou favorável à reforma trabalhista. O que tínhamos era uma grande cartório. Mais de 25 mil sindicatos patronais. A maioria nem fez convenção coletiva. Vamos defender os direitos do trabalhadores, das mulheres grávidas, Essa parte merece uma correção, mas a reforma trabalhista é necessária”, afirmou ao destacar ainda que “Nós vamos simplificar o poder tributário brasileiro”.
Em contraponto, Ciro Gomes ressaltou que “essa reforma do Temer causou muita insegurança para a população brasileira”. O postulante emendou e disse que “até a China que deu valor a salário baixo, já ultrapassou o Brasil em valor”. “Eu vou corrigir isso. É um aberração! Todo o povo brasileiro está percebendo”, completou.
Em seguida, Alckmin reforçou que a iniciativa “valoriza as relações de trabalho”. ‘Vou fazer justiça aos trabalhadores”, enfatizou.
O debate contou com a participação dos postulantes: Alvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (MDB), Jair Bolsonaro (PSL), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (Psol) e Marina Silva (Rede).Na ocasião, oito presidenciáveis apresentaram suas respectivas propostas para um eventual governo.
Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso na Superintendência da Polícia Federal (PF) de Curitiba (PR) desde abril, não participa do debate. A defesa de Lula havia pedido à Justiça que o candidato anunciado pelo Partido dos Trabalhadores participasse da discussão por meio de videoconferência ou gravações feitas previamente. No entanto, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negou o recurso impetrado pelos advogados do petista.
Diante disso, o candidato a vice na chapa de Lula, Fernando Haddad, participou do debate de forma paralela.