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Em recado dado por interlocutor, Lula pede reorganização a militantes

PT tenta reanimar militância com ato pelo ex-presidente em São Bernardo do campo (SP)

atualizado

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Ex-presidente Lula faz um discurso – Brasília(DF), 12/01/2017
1 de 1 Ex-presidente Lula faz um discurso – Brasília(DF), 12/01/2017 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Em uma mensagem transmitida através do presidente estadual do PT em São Paulo, Luiz Marinho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato, pediu reorganização da militância após a derrota eleitoral de Fernando Haddad na disputa pela Presidência da República. No PT, integrantes do partido admitem a dificuldade de mobilização da esquerda no governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).

“Ele disse: diga à nossa militância que eu estou aqui, mas não arredo um milímetro na saúde; cabeça erguida, reorganização e vamos vencer, perdemos uma eleição mas não perdemos a guerra”, disse Marinho, em discurso no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC nesta segunda-feira (10/12), em São Bernardo do Campo (SP), local onde Lula foi preso, em abril deste ano.

Após o presidente eleito, Jair Bolsonaro, pedir um “voto de confiança” dos que não o apoiaram na eleição, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, declarou que o país não ficará pacificado enquanto Lula estiver preso.

No ato no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Gleisi endureceu o tom contra o governo Bolsonaro e fez novamente críticas ao ex-juiz Sérgio Moro, que condenou Lula na Lava Jato e será o ministro da Justiça e Segurança Pública a partir de janeiro. “A defesa de Lula é a defesa de uma ideia, é a defesa de um projeto de um povo. E não haverá pacificação do Brasil enquanto Luiz Inácio Lula da Silva estiver preso”, discursou Gleisi.

O ato para defender a liberdade do petista e marcar os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos contou com dirigentes do PT, de movimentos e entidades aliados à legenda e o ex-candidato Fernando Haddad.

O partido relacionou a Declaração dos Direitos Humanos para reafirmar que Lula é um preso político. Militantes distribuíram máscaras com a foto de Lula e reuniram cartas e cartões postais para enviar ao ex-presidente. Com um pedido de habeas corpus que teve julgamento interrompido no Supremo Tribunal Federal (STF), a legenda petista organiza levar militantes para passar o Natal e a Virada de Ano em frente ao prédio da Polícia Federal em Curitiba, onde o ex-presidente está preso desde 7 de abril.

Principal tarefa
Durante o ato, o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, que faz visitas regulares ao ex-presidente na prisão em Curitiba, defendeu que se discuta anistia no país e declarou que “tirar Lula” deve ser a principal tarefa dos militantes.

Além disso, Greenhalgh relacionou a condenação do petista com a nomeação do ex-juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro. “Agora se sabe que ele Moro tinha contatos com o comando e com a alta cúpula desta campanha de Bolsonaro. Agora se sabe o porquê da perseguição ao Lula”, disse o advogado, enfatizando que o petista quer um julgamento justo e que é inocente.

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