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Em primeira viagem como pré-candidato, Mourão cumpre agenda no Uruguai

Bolsonaro viajou para a Guiana nesta sexta-feira (6/5). Com isso, Mourão é obrigado a também sair do país para não ficar inelegível

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Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão durante Embarque para Angola. Foto: Romério Cunha/ VPR
Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão durante Embarque para Angola.     Foto: Romério Cunha/ VPR
1 de 1 Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão durante Embarque para Angola. Foto: Romério Cunha/ VPR - Foto: Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão durante Embarque para Angola.

Na primeira viagem como pré-candidato ao Senado Federal pelo estado do Rio Grande do Sul e, para fugir da inegebelidade, o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) embarcou, na noite de quinta-feira (5/4), para o Uruguai. O general permanece em Montevidéu, capital uruguaia até o próximo sábado (7/5).

Com base em recentes declarações de Mourão, a reunião não servirá apenas para não assumir a presidência da República, pela ausência do presidente Jair Bolsonaro (PL) – que viaja à Georgetown, na Guiana. Também será dedicada a agendas com o presidente do país, a vice-presidente e empresários.

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Mourão, que é casado com Paula Mourão e é pai de Antônio Hamilton Rossell Mourão, ingressou na carreira militar ainda na juventude. Com o tempo, foi conquistando espaço e cargos dentro do Exército
Chegou a ser instrutor na Academia Militar das Agulhas Negras, foi vice-chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, enviado para Missão de Paz na Angola, comandou a 6ª Divisão do Exército em Porto Alegre, cuidou de assuntos militares na embaixada do Brasil na Venezuela, foi Comandante Militar do Sul, entre outros
Chefiou a Secretaria de Economia e Finanças, mas foi exonerado tempos depois. À época, a exoneração foi associada às declarações que ele fez durante palestra em clubes do Exército
Carlos Bolsonaro voltou a criticar declarações de Mourão
Em fevereiro de 2018, foi transferido para a reserva remunerada, após 46 anos de serviço
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Antônio Hamilton Martins Mourão é um general da reserva do Exército do Brasil e atual vice-presidente da República. Natural de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Mourão tem mostrado interesse em disputar as eleições de 2022 longe de Bolsonaro

Arthur Menescal/Metrópoles
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Mourão, que é casado com Paula Mourão e é pai de Antônio Hamilton Rossell Mourão, ingressou na carreira militar ainda na juventude. Com o tempo, foi conquistando espaço e cargos dentro do Exército

Romério Cunha/VPR
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Chegou a ser instrutor na Academia Militar das Agulhas Negras, foi vice-chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, enviado para Missão de Paz na Angola, comandou a 6ª Divisão do Exército em Porto Alegre, cuidou de assuntos militares na embaixada do Brasil na Venezuela, foi Comandante Militar do Sul, entre outros

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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Chefiou a Secretaria de Economia e Finanças, mas foi exonerado tempos depois. À época, a exoneração foi associada às declarações que ele fez durante palestra em clubes do Exército

Hugo Barreto/Metrópoles
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Carlos Bolsonaro voltou a criticar declarações de Mourão

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Em fevereiro de 2018, foi transferido para a reserva remunerada, após 46 anos de serviço

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Ainda em 2018, filiou-se ao Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) e, após resultados das eleições no mesmo ano, foi eleito vice-presidente na chapa de Bolsonaro

Isac Nóbrega/PR
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Após assumirem os cargos, no entanto, a relação de Bolsonaro e Mourão se tornou conturbada. Por diversas vezes, o presidente chamou os comentários do general de “infelizes”

Igo Estrela/Metrópoles
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Entre as polêmicas envolvendo o nome do vice-presidente estão: comentários racistas, comemoração do “aniversário” do Golpe de 1964 no Brasil e o pedido de impeachment de Mourão feito pelo deputado Marco Feliciano em 2019, que foi arquivado por Rodrigo Maia

Arthur Menescal/Metrópoles
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O distanciamento cada vez mais claro entre Bolsonaro e Hamilton tornou evidente a ruptura da atual chapa presidencial. Desprezando o nome do atual vice-presidente para concorrer às eleições de 2022, Bolsonaro já tem ao menos outros três nomes para possível vice

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Por sua vez, Mourão tem mostrado interesse em disputar o governo do Rio de Janeiro ou do Rio Grande do Sul. Se despedindo do PRTB, o general anunciou filiação ao Republicanos em 16 de março

Bruno Batista/ VPR

Com Luis Alberto Lacalle Pou e Beatriz Argimón, presidente e vice-presidente da República uruguaia, respectivamente, Mourão conversará sobre questões voltadas à navegação e aviação. A rodada de conversas será realizada nesta sexta-feira (6/5).

Veja a agenda do vice-presidente para essa sexta-feira:

10h30 – Reunião com o Secretário-Geral da ALADI, Doutor Sergio Abreu.

11h30 – Reunião com a Vice-Presidente da República Oriental do Uruguai, senhora Beatriz Argimón.

13h – Almoço oferecido pela senhora Vice-Presidente da República Oriental do Uruguai ao senhor Vice-Presidente
da República do Brasil.

15h30 – Encontro empresarial.

“Vou ter contato com o presidente, a vice-presidente, empresários. Tem agendas da questão da navegação na Lagoa Mirim, o Aeroporto de Rivera. Temos boas agendas lá. Tudo será em Montevideu”, destacou o general em uma fala a jornalistas na última quinta-feira (27/4).

Bolsonaro viaja, Mourão viaja

Como o vice-presidente optou por se candidatar a uma vaga ao Senado Federal pelo estado do Rio Grande do Sul, pela Lei Eleitoral, ele não pode assumir a presidência interina do país nos 6 meses anteriores ao pleito, caso contrário, ele se torna inelegível nas eleições de outubro.

Como a eleição será em 2 de outubro, o general já não podia assumir a presidência interina desde 2 de abril. A última ocasião em que assumiu a presidência, foi em fevereiro, quando o chefe do Executivo foi à Rússia. Ao longo de todo o período de governo, o general exerceu a Presidência ao menos 21 vezes.

Nas ausências de Bolsonaro e Mourão, quem deverá assumir o comando do país é o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Em seguida, aparece na linha sucessória da Presidência o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux.

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