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Em nova dispensa, governo Lula exonera mais 5 militares do Planalto

Desde o início do mandato, Lula dispensou 90 militares de órgãos ligados ao governo, dos quais 39 foram retirados de cargos do GSI

atualizado

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Militares e equipamentos bélicos em frente ao STF e palácio do Planalto desfile 7 de setembro independência
1 de 1 Militares e equipamentos bélicos em frente ao STF e palácio do Planalto desfile 7 de setembro independência - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou, nesta segunda-feira (23/1), a lista de militares dispensados de funções ligadas ao Executivo federal. Em nova resolução, quatro oficiais do Exército foram retirados de cargos na Vice-Presidência da República e outro do gabinete oficial da presidência.

No total, o presidente dispensou 90 militares do governo — dos quais 39 atuavam no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República; outros 46, na Coordenação de Administração do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente.

Portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda elenca os seguintes oficiais:

  • cabo Matheus Augusto Borges Pessoa, do Exército, dispensado da função de especialista na Assessoria Militar da Vice-Presidência;
  • sargento Evaldo Cristiano Nunes Moura, do Exército, dispensado da função de assistente na Assessoria Militar da Vice-Presidência;
  • cabo Paulo Jhonatan Soares de Souza, do Exército, dispensado da função de especialista no Departamento de Administração e Finanças da Vice-Presidência;
  • tenente-coronel Alexandre de Assis Lauria, do Exército, dispensado da função de assistente militar na Assessoria Militar da Vice-Presidência.
  • 2º tenente-coronel Cleitor Henrique Holzschuk, do Exército, dispensado da função de Assessor Técnico Militar na Ajudância de Ordens do Gabinete Pessoal do Presidente da República.

No último sábado (21/1), Lula exonerou Júlio César de Arruda do posto de comandante do Exército do Brasil.

A demissão aconteceu um dia após reportagem do colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles, revelar que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, operou uma espécie de caixa 2 com recursos em espécie que eram usados, inclusive, para pagar contas pessoais da primeira-dama Michelle Bolsonaro e de familiares dela.

De acordo com informações da coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, a gota-d’água para a demissão teria sido a recusa de Arruda em exonerar Mauro Cid do 1º Batalhão de Ações e Comandos, o 1º BAC, uma das unidades do Comando de Operações Especiais, com sede em Goiânia.

O substituto escolhido por Lula para o cargo é o comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.

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