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Em nota, PSL e DEM criticam Bolsonaro: “Basta nas tensões políticas”

Partidos também defenderam respostas concretas aos novos ataques do presidente da República no 7 de Setembro

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Fábio Vieira/Metrópoles
O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), durante discurso para apoiadores na manifestação contra o STF na Avenida Paulista 9
1 de 1 O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), durante discurso para apoiadores na manifestação contra o STF na Avenida Paulista 9 - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Em meio ao processo de fusão, PSL e DEM divulgaram, no fim da noite dessa terça-feira (7/9), nota conjunta em repúdio ao discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no 7 de setembro – Dia da Independência do Brasil – e defendendo respostas concretas aos novos ataques.

“A liberdade é o principal instrumento democrático e não pode ser usada para fins de discórdia, disseminação de ódio, nem ameaças aos pilares da própria democracia”, diz a nota. “Por isso, repudiamos com veemência o discurso do senhor presidente da República ao insurgir-se contra as instituições de nosso país”, acrescenta.

No documento, os partidos dizem que se torna “imperativo” dar um “basta nas tensões políticas, nos ódios, conflitos e desentendimentos”. Segundo a nota, isso coloca em xeque a democracia brasileira e impedem uma resposta efetiva aos “milhões de pais e mães de família angustiados com a inflação dos alimentos, da energia, do gás de cozinha, com o desemprego e a inconstância da renda”.

“Não existe independência onde ao cidadão não se garantem as condições para uma vida digna. O Brasil real pede respostas enérgicas e imediatas”, afirma.

Caso se concretize a fusão entre as duas siglas, o que é esperado para ainda este mês, o novo partido vai se tornar a maior bancada da Câmara dos Deputados. Atualmente, PSL tem 53 deputados – embora alguns bolsonaristas deixem a legenda –, e DEM, 28.

Em discursos na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e na Avenida Paulista, em São Paulo, Bolsonaro voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) e disse que não cumprirá mais decisões do ministro da Corte Alexandre de Moraes, a quem chamou de “canalha”.

Após o discurso de Bolsonaro, diversos partidos, como PSDB, PSD e MDB, passaram a discutir a possibilidade de apoiarem pedidos de impeachment contra o presidente.

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