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Em meio a polêmicas sobre o BC, Lula falta a evento na Caixa com Haddad

Ausência do presidente Lula no evento do banco público foi anunciada de última hora e pegou autoridades de surpresa. Rui Costa o representa

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Futuro Ministro do governo Lula Fernando Haddad durante anuncio dos novos nomes da pasta da Fazenda - Metrópoles
1 de 1 Futuro Ministro do governo Lula Fernando Haddad durante anuncio dos novos nomes da pasta da Fazenda - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

De última hora, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faltou a um evento da Caixa Econômica Federal (CEF) realizado nesta terça-feira (7/2). Lula participaria da cerimônia de abertura da reunião de gestores da rede de atendimento da Caixa, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília. O evento constava na agenda presidencial desde a noite de segunda-feira (6/2).

A ausência de Lula foi comunicada às autoridades minutos antes da cerimônia ter início. O mandatário é representado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. Este seria o primeiro encontro presencial de Lula com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após as declarações sobre a taxa de juros e a autonomia do Banco Central (BC).

Na segunda-feira, Lula voltou a criticar o BC durante a posse do novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante. Ele disse que não há justificativa para que a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, esteja no patamar atual de 13,75% ao ano.

“Não existe justificativa nenhuma para que a taxa de juros esteja em 13,5% (sic). É só ver a carta do Copom (Comitê de Política Monetária do BC) para a gente saber que é uma vergonha esse aumento de juro e a explicação que deram para a sociedade brasileira”, afirmou o chefe do Executivo.

“O problema não é a independência do Banco Central. É que este país tem uma cultura de viver com o juro alto que não combina com a necessidade de crescimento que temos”, prosseguiu Lula.

Nesta terça, Haddad diminuiu a temperatura das relações entre o governo federal e o Banco Central ao elogiar a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta terça-feira (7/2).

Segundo Haddad, que conversou com os jornalistas ao chegar ao Ministério da Fazenda, “a ata veio melhor do que o comunicado”.

A assessoria de Lula não justificou por que o presidente não compareceu ao evento. Antes, Lula teve um café da manhã no Palácio do Planalto com jornalistas que o PT chama de representantes da “mídia independente e alternativa”, muitos dos quais alinhados ideologicamente com o atual governo.

O ministro Rui Costa alegou que a falta de Lula no evento ocorreu por questões de agenda, mas afirmou que ele “queria muito estar aqui”. Costa citou a agenda cheia do chefe na segunda-feira, no Rio de Janeiro, e duas viagens que ele fará nos próximos dias: aos Estados Unidos, na próxima quinta-feira (9/2), e à Bahia, na próxima terça (14/2), para relançamento do programa Minha Casa Minha Vida. “Em função disso, ele está com a agenda muito apertada, portanto, hoje e amanhã, para vencer compromissos tão necessários”, disse o ministro.

Primeira a discursar, a presidente da Caixa, Rita Serrano, deixou claro em sua fala a surpresa com a ausência do presidente e pediu aos ministros para repassassem a prestação de contas ao mandatário.

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