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Em meio à crise de Mourão e Carlos Bolsonaro, Lula elogia vice

Na primeira entrevista depois de ter sido preso, ex-presidente lembrou ainda da suposta ligação da família Bolsonaro com milicianos

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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Em entrevista concedida aos jornais Folha de S.Paulo e El País, nesta sexta-feira (26/04/2019), na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde está preso desde o ano passado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogiou o vice-presidente da República, Hamilton Mourão. O petista agradeceu ao general por defender sua saída da cadeia para ir ao enterro do neto Arthur Araújo Lula da Silva, que morreu aos 7 anos, há menos de dois meses.

Lula afirmou que é “grato” a Mourão “pelo que ele fez na morte do meu neto [defender que o petista fosse ao velório], ao contrário do filho do [presidente Jair] Bolsonaro, [Eduardo]”, que afirmou nas suas redes sociais que o ex-presidente estaria se fazendo de vítima com a morte da criança.

O ex-presidente relatou ainda que tem acompanhado a queda de braço entre o vice-presidente e o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). A briga começou após Mourão criticar o escritor Olavo de Carvalho, considerado “guru” do governo. Em seguida, o filho do presidente foi a suas redes sociais para afirmar que esse era o “último suspiro de vida” do general na atual gestão.

Durante a entrevista, o petista avaliou que o Brasil precisa fazer uma autocrítica e tem sido governado “por um bando de maluco”. O país não merece isso e, sobretudo, o povo não merece isso”, disse o ex-presidente”.

Em tom de brincadeira, Lula afirmou que o ex-chanceler de seu governo, Celso Amorim, tem uma dívida por ter deixado o atual chanceler, Ernesto Araújo, seguir carreira no Itamaraty. Para ele, o país tem hoje “o mais baixo nível de política externa que já vi na vida”.

Milicianos
Ao reclamar da forma como a mídia trata sua imagem em comparação com a do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Lula citou a suposta ligação da milícia com a família do militar da reserva.

“Imagine se os milicianos do Bolsonaro fossem amigos da minha família?”, questionou, referindo-se ao fato de o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente, ter empregado familiares de um miliciano foragido da Justiça em seu gabinete quando era deputado estadual pelo Rio de Janeiro.

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