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Em live, Lula defende remodelação da ONU por “governança mundial”

Em transmissão de Belém, de onde participa da Cúpula da Amazônia, Lula defendeu a inclusão de mais países no Conselho de Segurança da ONU

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1 de 1 Imagem colorida de Lula (PT) - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, nesta terça-feira (8/8), a remodelação da Organização das Nações Unidas (ONU) por uma “governança mundial”. A declaração foi proferida em live semanal do presidente, realizada direto de Belém (PA), de onde Lula abre, em seguida, a Cúpula da Amazônia.

“O que nós queremos é que daqui saia uma grande decisão e é por isso que o Brasil tem insistido em uma nova governança mundial”, disse Lula. “A ONU precisa ser remodelada, a ONU não pode continuar com a mesma estrutura que ela foi criada, em 1945”, continuou.

Em seguida, ele defendeu a inclusão de mais países no Conselho de Segurança, órgão responsável pela manutenção da paz e da segurança internacionais. “É preciso mais gente no Conselho de Segurança como membro permanente e é preciso acabar com o direito de veto”, prosseguiu.

O Brasil é membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU desde 1º/1/2022. Para encerrar conflitos ou auxiliar na recuperação pós-catástrofes, a instância pode ordenar operações militares internacionais, aplicar sanções e criar missões de paz. O Brasil já foi responsável por uma dessas missões, no Haiti, iniciada em 2004.

O órgão é atualmente composto por 15 membros com direito a voto, os cinco permanentes têm direito a veto. São eles: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido. Os demais 10 assentos são distribuídos de acordo com a região.

Veja aqui a íntegra da live:

Lula vem defendendo uma reforma na ONU há anos. A defesa de uma reformulação se intensificou depois do início da guerra na Ucrânia, quando o mandatário brasileiro passou a defender a criação de um novo grupo de países para “sentar-se à mesa tanto com a Ucrânia quanto com a Rússia para encontrar a paz”.

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