Em licença maternidade, deputada Talíria Petrone volta a receber ameaças
Casa da parlamentar do PSol, em Niterói, está sob proteção da Polícia Legislativa, que foi acionada pelo disque-denúncia do Rio de Janeiro
atualizado
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A deputada Talíria Petrone (PSol-RJ) voltou a receber ameaças de morte e, por isso, passou novamente a contar com forte escolta da Polícia Legislativa, em sua casa, em Niterói. A parlamentar, que deu à luz recentemente, está em licença maternidade e em isolamento social, devido à pandemia do coronavírus.
Desde o último sábado (14/08), ela recebe a proteção da polícia após ameaças detectadas pelo serviço de disque-denúncia do Rio de Janeiro. Foi a própria central de denúncias que entrou em contato com a Câmara dos Deputados, relatando a necessidade de proteção.
A equipe da parlamentar, a Polícia Legislativa e as autoridades estaduais estão apurando a origem das denúncias e analisando quais outras providências precisarão ser adotadas.
Em sua rede social, a deputada informou as ameaças e reagiu: “Não nos calarão! Seguiremos firmes na luta para defender a democracia e derrotar a política genocida em curso!”, escreveu.
Não nos calarão! Seguiremos firmes na luta para defender a democracia e derrotar a política genocida em curso! https://t.co/LkDhTU08ZD
— Talíria Petrone (@taliriapetrone) August 21, 2020
Talíria Petrone (PSol-RJ) já havia sido vítima de ameaças de morte em abril do ano passado. A Polícia Federal obteve informações de conversas captadas na chamada dark web, segundo as quais um plano contra a parlamentar estaria sendo elaborado desde 2018. Ainda nos trabalhos em Brasília, ela passou a ser acompanhada por agentes da Polícia Legislativa em todos os lugares.
Na época, diante da gravidade do teor das ameaças, a própria Polícia Federal informou o caso ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que enviou um ofício ao governador do Rio, Wilson Witzel, solicitando proteção e escolta 24 horas para a parlamentar quando estiver no Rio.