Em jejum, Bolsonaro permanece sem infecção e estável no hospital
Alimentação sólida do presidenciável do PSL está suspensa desde a última semana, quando abdômen ficou distendido e ele foi operado de novo
atualizado
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O Hospital Albert Einstein, em São Paulo, divulgou na tarde desta segunda-feira (17/9) novo boletim médico sobre o estado de saúde do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Segundo as informações, o candidato segue em uma unidade de terapia semi-intensiva e seu quadro é considerado estável.
O presidenciável, contudo, ainda não pode ingerir alimentos sólidos. “Continua em jejum oral, recebendo por via endovenosa todos os nutrientes necessários para sua recuperação. Evolui sem sinais de infecção ou disfunções orgânicas”, diz o boletim desta tarde.
No domingo (16), o candidato falou pela primeira vez desde que foi internado em São Paulo. Ele chorou durante transmissão no Facebook e disse esperar receber alta dentro de uma semana.
Jair Bolsonaro foi submetido a dois procedimentos cirúrgicos desde que Adélio Bispo de Oliveira, 40 anos, o esfaqueou no abdômen durante uma agenda de campanha em Juiz de Fora (MG), no último dia 6. O político teve uma artéria e os intestinos perfurados no ataque. A primeira operação realizada teve o objetivo de estancar a hemorragia e conter os ferimentos internos. A segunda, solucionar aderência nas alças intestinais.
A situação do político ainda é delicada, porém, estável e tem evoluído bem, na avaliação da equipe médica. No entanto, ainda não foi estabelecida uma data para ele sair do hospital – o paciente acredita que terá alta em uma semana – e está descartada sua volta à agendas eleitorais de rua antes do primeiro turno. O comando de campanha ainda avalia os riscos de ele participar de qualquer ato até o fim das eleições – semana passada, os filhos do presidenciável e a executiva nacional do PSL solicitaram à direção da Polícia Federal reforço na segurança de toda a família.
Líder
Bolsonaro segue liderando a corrida eleitoral. Conforme a pesquisa semanal do banco BTG Pactual, encomendada ao Instituto FSB e divulgada nesta segunda-feira (17) , ele detém 33% das intenções de voto a presidente da República (alta de três pontos percentuais em relação à semana anterior). Depois vêm Fernando Haddad (PT), com 16% (salto de 8% na comparação com semana passada).