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Em discurso no Senado, Aécio defende que PSDB mantenha apoio a Temer

Ao tratar das acusações, ele voltou a negar ter cometido qualquer irregularidade ao pedir R$ 2 milhões a Joesley Batista, da JBS

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Aécio Neves Senado
1 de 1 Aécio Neves Senado - Foto: Ricardo Botelho/Esp. Metrópoles

Afastado de suas funções parlamentares há mais de um mês, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) retomou nesta terça-feira (4/7) seu mandato com um duro discurso contra as denúncias das quais é alvo. No plenário do Senado, defendeu ainda que o PSDB mantenha o apoio ao governo do presidente Michel Temer (PMDB/SP) que, “apesar das adversidades, continua a liderar” as reformas em discussão no Congresso.

“Retorno com o firme propósito de continuar trabalhando para permitir que o Brasil possa superar suas enormes dificuldades”, afirmou Aécio, lembrando que ele, na condição de presidente do partido, condicionou o apoio ao governo à pauta das reformas trabalhista e da Previdência.

Ao tratar das acusações, Aécio voltou a negar ter cometido qualquer irregularidade ao pedir R$ 2 milhões a Joesley Batista, da JBS. A conversa foi gravada pelo empresário, que mais tarde firmou acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República.

O senador afirmou tratar-se de um “negócio entre particulares” e o dinheiro, que seria emprestado, serviria para pagar gastos com advogados. “Não cometi crime algum. Não aceitei recurso de origem ilícita, não prometi vantagem indevida a quem quer que seja”, disse Aécio. “Fui vítima de uma armação, de um bandido confesso.”

Após a divulgação da delação, no dia 18 de maio, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que ele ficasse afastado do Senado. A decisão, porém, foi derrubada na sexta-feira passada pelo ministro Marco Aurélio Mello.

O tucano também criticou a divulgação de conversas suas em que pede ajuda ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para aprovar a lei de abuso de autoridade e também na que critica o então ministro da Justiça, Osmar Serraglio. “No dia em que não pudermos mais o direito ao contraditório, teríamos perdido o essencial: a liberdade que cada um tem de exercer sua opinião.”

Antes de Aécio discursar, uma situação inusitada causou embaraço entre os senadores no plenário. A sessão era comandada pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que tocou a campainha para que Aécio começasse a falar. A campainha, então, disparou por cerca de cinco minutos. Aécio, que já estava a postos na tribuna, desceu e esperou até que o problema fosse resolvido. Após o discurso, o senador participou de votação no plenário sobre a indicação de autoridades.

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