Em depoimento à CPI, Pazuello cita Hino Nacional e diz: “Eu não fugi”
General afirmou que sua gestão foi “técnica e imparcial” e que as ações não tiveram viés político-ideológico
atualizado
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Em depoimento à CPI da Covid, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou que “não fugiu” dos compromissos frente à gestão da pasta, enquanto integrou o alto escalão do Palácio do Planalto. O general participa de oitiva nesta quarta-feira (19/5).
“Recebi o desafio de servir ao país, o Ministério da Saúde, como uma missão. Já vivíamos o caos da pandemia e não poderia me eximir de tal responsabilidade. Nós brasileiros não cantamos em vão nosso Hino Nacional quando gritamos ‘Verás que o filho teu não foge à luta’ e eu não fugi”, disse aos senadores.
Pazuello iria depor, inicialmente, em 5 de maio. No entanto, informou ao comando do colegiado de que teria tido contato com pessoas infectadas pela Covid-19 e, por isso, cumpriria quarentena de 14 dias.
Ainda aos senadores, o general afirmou que sua gestão foi marcada pela “imparcialidade, técnica” e as ações da Saúde não tiveram “interesses político-ideológicos”.
“Esta pandemia constitui desafio inédito na história recente do Brasil e da humanidade. Todos os brasileiros esperam que essa CPI mostre as ações planejadas e executadas pelo governo federal de forma técnica, imparcial e sem interesses político-ideológicos”, afirmou.
Pazuello ressaltou que o Brasil ocupa hoje a quarta colocação global entre os países que mais imunizaram sua população contra o coronavírus no mundo.
“Ficamos atrás de Estados Unidos, China e Índia. E nós não vamos passar nenhum dos três, o Brasil já está em quarto. Lembro que esses três países detém quase 100% da produção de insumos de vacinas no mundo”, disse.