Em busca de assinaturas, Aliança pelo Brasil convoca para 7 de setembro
Presidente Bolsonaro já admitiu que não houve sucesso na criação de seu próprio partido e admite que terá de se filiar a outra legenda
atualizado
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O perfil no Twitter do Aliança pelo Brasil, sigla que o presidente Jair Bolsonaro tentou fundar, está convocando apoiadores para o ato de 7 de setembro na Avenida Paulista. O grupo pretende montar tendas no ato para recolher assinaturas e conseguir registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Até o momento, foram reunidas 124.440 assinaturas, segundo informações disponíveis no portal da Corte eleitoral. A legislação estabelece que os partidos em formação devem coletar um total de 491.967 assinaturas em pelo menos nove unidades da Federação.
O presidente Bolsonaro já admitiu que não teve sucesso na criação de seu próprio partido e informou a apoiadores que terá de se filiar a outra legenda para disputar a reeleição em 2022. O presidente precisa estar filiado a um partido político até seis meses antes do pleito, ou seja, março.
ATENÇÃO, PATRIOTAS! 🇧🇷
No dia 7 de setembro estaremos na Av. Paulista com várias tendas para recolher apoiamentos, a partir das 14h. Vamos juntos formar o maior partido conservador do mundo. O Brasil precisa de você!
— Aliança pelo Brasil (@somosalianca) August 23, 2021
Sem partido há um ano e meio, Bolsonaro avalia se filiar a uma sigla da qual seja “dono”, o que significa ter assegurado o controle dos diretórios estaduais. Ele deixou o PSL em novembro de 2019, após uma série de desentendimentos com a direção do partido.
Entre as legendas no radar do presidente, estão: Patriota, DC, PSC e PMB (que recentemente mudou de nome para Brasil 35 em sinalização a Bolsonaro).
Partido do vice-presidente Hamilton Mourão, o PRTB também passou a cortejar Bolsonaro após a morte do fundador, Levy Fidelix.
Houve conversas para retorno de Bolsonaro ao PSL, mas a executiva nacional resiste em aceitar os termos propostos pelo presidente. Uma das exigências feitas foi a exclusão de deputados que hoje fazem oposição ao mandatário, como Junior Bozzella (SP) e Joice Hasselmann (SP). A resistência deixa legendas nanicas como opção para Bolsonaro e seu grupo político.