Em BH, Bolsonaro sanciona projeto do metrô e lança centro de vacinas
O projeto de lei que prevê a abertura de crédito especial de R$ 2,8 bilhões para o metrô da capital mineira e R$ 80 milhões para laboratório
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou o projeto de lei que autoriza e financia as obras do metrô de Belo Horizonte. Também participou do lançamento da pedra fundamental do Centro Nacional de Vacinas na capital mineira.
O projeto de lei que prevê a abertura de crédito especial de R$ 2,8 bilhões para o metrô da capital mineira. A previsão é que o edital para a concessão das linhas seja divulgado em março de 2022.
O aporte da União será feito por meio da capitalização da Veículo de Desestatização MG (VDMG), empresa que será criada para o processo de desestatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) na Região Metropolitana.
“É um momento de alegria para todos vocês, para nós também, quando nós podemos anunciar obras no nosso Brasil, com dinheiro nosso, para nós, como esse metrô”, destacou Bolsonaro.
Já o Centro Nacional de Vacinas é uma iniciativa do governo mineiro, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
A sede será construída onde atualmente fica o Centro de Tecnologias de Vacinas (CTVacinas) da UFMG, que vai passar por uma ampliação. Com início previsto para janeiro de 2022, a obra contará com um investimento de R$ 80 milhões.
Protestos
A cerimônia foi marcada por protestos contra o presidente e pela participação de uma criança vestida de policial militar segurando um fuzil de brinquedo.
Durante o discurso, Bolsonaro criticou os governos do PT, afirmou que em seu governo não tem corrupção e contemporizou a alta do preço dos alimentos e combustíveis.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), comemorou a liberação dos recursos para as obras.
“É o anúncio que a região metropolitana de Belo Horizonte mais espera há décadas, que é o investimento no metrô, que se torna realidade. O que estamos anunciando aqui hoje é algo diferente. Não é uma promessa”, frisou.