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Em ato com apoiadores, Bolsonaro diz querer trégua com Poderes

O presidente da República acompanhou o protesto da rampa do Planalto e depois desceu para ficar perto dos manifestantes

atualizado

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Myke Sena/ especial para o Metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro comprimenta manifestes em frente ao Palácio do Planalto
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro comprimenta manifestes em frente ao Palácio do Planalto - Foto: Myke Sena/ especial para o Metrópoles

Após ter criticado as ações do Congresso Nacional, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), disse sonhar com uma possível trégua entre os Poderes. No Facebook, durante uma transmissão ao vivo, o chefe do Executivo afirmou neste domingo (15/03) que “um dia quer estar com os três chefes dos Poderes [Câmara dos Deputados, Senado Federal e Supremo Tribunal Federal] juntos e o povo aplaudindo”.

“Têm quatro chefes Poderes e havendo o entendimento entre nós e o povo, o Brasil desanda. Todo mundo quer isso. Eu quero ter o prazer de um dia estar com todos os chefes de Poderes juntos e o povo aplaudindo a gente”, disse Bolsonaro de cima da rampa do Palácio do Planalto, antes de descer para junto dos manifestantes que protestavam na Esplanda.

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Presidente Jair Bolsonaro comprimenta manifestes em frente ao Palácio do Planalto
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O lutador de MMA Borrachinha estava com o presidente. Bolsonaro está em quarentena por exposição ao coronavírus

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O lutador de MMA Borrachinha estava com o presidente. Bolsonaro está em quarentena por exposição ao coronavírus

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O presidente Jair Bolsonaro, de quarentena, acenou a manifestantes no Palácio do Planalto

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Presidente Jair Bolsonaro acena, com a bandeira, a apoiadores em frente ao Planalto

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Presidente Jair Bolsonaro acena com a bandeira a apoiadores da rampa do Planalto

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O presidente da República comemorou ainda os atos deste domingo e disse que “não tem preço” ver o povo nas ruas em defesa de seu governo, “apesar de eu ter sugerido o adiamento [dos atos] dado ao vírus”. Na quinta (12/03), Bolsonaro sugeriu que as manifestações fossem repensadas por conta do avanço do coronavírus no país.

Vestindo uma blusa da seleção brasileira, Bolsonaro disse ainda que “ia dizer que o vírus está superdimensionado” no país, mas prefere não falar oficialmente para que os veículos de imprensa não façam reportagem sobre a declaração.

“Vai dar manchete nesse lixo de Folha de S.Paulo e de outros veículos, que esperam uma palavra errada. Não atacam o governo, atacam o Brasil. Se eu não morrer, tem mais dois anos e meio pela frente [da Presidência da República]”, atacou.

Durante o contato com apoiadores, Bolsonaro quebrou o protocolo de prevenção da Organização Mundial da Saúde  (OMS), endossada pelo próprio Ministério da Saúde de seu governo. Ele distribuiu apertos de mãos, toques com as mãos fechadas e ainda pegou o celular de diversas pessoas que estavam no ato para tirar selfies.

De dentro do carro

Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada de carro e passou pela manifestação que ocorre na Esplanada dos Ministérios, no fim da manhã deste domingo (15/03). Ele não parou nem abriu o vidro do veículo enquanto passava pelo local. No entanto, foi saudado por um buzinaço dos manifestantes.

Segundo a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, o motivo do deslocamento tratava-se de um “compromisso pessoal”. O destino dele também não foi informado à imprensa

A sua passagem formou uma carreata informal, com muitos automóveis seguindo o comboio presidencial. No retorno, Bolsonaro dirigiu-se ao Palácio do Planalto, onde estava no início da tarde deste domingo.

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