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“Em 31 de março de 1964 a Nação salvou a si mesma”, diz Mourão

Declaração faz alusão à data de instalação do regime militar no Brasil, que completa 58 anos nesta quinta-feira (31/3)

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Hamilton Mourão, atual vice-presidente do Brasil. Ele veste terno e gravata e tem cabelos escuros – Metrópoles
1 de 1 Hamilton Mourão, atual vice-presidente do Brasil. Ele veste terno e gravata e tem cabelos escuros – Metrópoles - Foto: Arthur Menescal/Metrópoles

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (Republicanos), celebrou nesta quinta-feira (31/3) a data que marca a instauração da ditadura militar no Brasil, que completa 58 anos hoje. Em postagem no Twitter, Mourão escreveu que “a Nação salvou a si mesma”.

Em 2021, Mourão também elogiou a data: “Neste dia, há 57 anos, a população brasileira, com apoio das Forças Armadas, impediu que o Movimento Comunista Internacional fincasse suas tenazes no Brasil. Força e honra!”, escreveu Mourão nas redes sociais.

Em Ordem do Dia alusiva à instalação do regime militar, o Ministério da Defesa afirmou que o “movimento” foi uma reação da sociedade. O documento é assinado pelo ministro da Defesa, general Braga Netto, e pelo comandante das três Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica).

Braga Netto deve deixar o governo nos próximos dias e ser substituído pelo atual comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira. Braga Netto é cotado para ser vice de Bolsonaro na reeleição.

A ditadura militar no Brasil, entre 1964 e 1985, culminou na morte e desaparecimento de cidadãos brasileiros opositores ao regime. Houve cassação de ministros do Supremo Tribunal Federal, fechamento do Congresso Nacional em 1968 e forçou artistas e políticos a se exilarem fora do Brasil.

Retorno ao calendário oficial

Depois de retiradas do calendário oficial das Forças Armadas pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que foi presa e torturada pela ditadura militar, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ressuscitou as celebrações. Em 2019, o mandatário chegou a pedir que a data voltasse a ser comemorada nos quartéis.

Em 2020, ainda sob comando do general Fernando Azevedo e Silva — que deixou o posto esta semana —, o Ministério da Defesa publicou uma nota dizendo que o regime militar foi um “marco para a democracia”, mesmo tendo instalado uma ditadura de 21 anos.

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