Eduardo Cunha reclama ao abastecer o carro: “Acabei de ser assaltado”
O ex-deputado cassado aproveitou para criticar a ex-presidente Dilma Rousseff dizendo que ela “por si só já era uma pandemia”
atualizado
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Irritado com a alta no preço da gasolina, o ex-presidente da Câmara e deputado federal cassado Eduardo Cunha usou suas redes sociais para reclamar de ter pago o valor de R$ 8,88 no litro de gasolina. Cunha deu início ao processo de impeachment que resultou na retirada de Dilma Rousseff (PT) da Presidência, em 2016.
“Acabei de ser assaltado em um posto de gasolina na estrada. Me cobraram 8,88 por litro de gasolina comum”, reclamou Cunha na publicação.
Acabei de ser assaltado em um posto de gasolina na estrada. Me cobraram 8,88 por litro de gasolina comum.
— Eduardo Cunha (@DepEduardoCunha) March 12, 2022
A postagem repercutiu nas redes e foi alvo de diversas críticas apontando que no governo da petista, o combustível não chegava a esse patamar de preços.
Cunha respondeu a alguns dos comentários dizendo que Dilma “por si só já era uma pandemia”, ao insinuar que ela não teria uma gestão satisfatória se enfrentasse uma pandemia e uma guerra.
Acho muito engraçado o ódio dos petistas. Agora imaginem só a Dilma com pandemia e guerra ao mesmo tempo. A Dilma por si só já era uma pandemia.
— Eduardo Cunha (@DepEduardoCunha) March 12, 2022
Com seus direitos políticos cassados, o ex-deputado, que foi preso pela Lava Jato, ainda pretende voltar à vida público e adotou tem usado suas redes para angariar admiração de antipetistas.
“Os petistas podem espernear a vontade, com toda a razão. Quem tirou a boquinha deles, inclusive desses blogs tipo 247, fui eu mesmo”, disse Cunha. “Eu me orgulho de ter aberto o processo de impeachment que tirou a Dilma e o PT do governo”, acrescentou.
Ele teve sua prisão revogada, em 28 de Abril de 2021 pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) O habeas corpus concedito pelo tribunal também determinou a retirada da tornozeleira eletrônica.
Filiação vetada
Cunha tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL) e chegou a ser convidado pelo PP, partido de Arthur Lira (AL) e de Ciro Nogueira (PI) para se filiar à legenda, mesmo com seus direitos políticos cassados até 2026. A filiação , no entanto, acabou vetada por outros parlamentares do partido, que consideraram que a presença dele representaria uma grande desgaste para a imagem da sigla.
O ex-deputado já apontou que deseja na justiça reverter essa situação para poder disputar uma vaga de deputado estadual por São Paulo.