Eduardo Bolsonaro se juntará ao pai no PL de Valdemar Costa Neto
Também vão se filiar à legenda o secretário especial de Cultura do governo Bolsonaro, Mário Frias, e o cantor de axé music Netinho
atualizado
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro, o filho 03 do presidente Jair Bolsonaro e atualmente no PSL, anunciou, nesta terça-feira (1º/2), que irá ingressar no Partido Liberal (PL) do ex-deputado federal Valdemar Costa Neto, a exemplo do que fizeram o pai e o irmão Flávio, em novembro de 2021.
Nas redes sociais, Eduardo, que tentará a reeleição à Câmara, negou as especulações de que poderia ir para uma legenda que não fosse o PL e ainda ressaltou que vários bolsonaristas engrossarão as fileiras da legenda comandada por Costa Neto.
Veja:
Alguns têm especulado que eu poderia ir para um partido diferente do Presidente @jairbolsonaro
A janela para mudança partidária de deputados será em março e vários bolsonaristas irão também. Vamos somar forças para o projeto que põe o Brasil acima de tudo🇧🇷@plnacional_ pic.twitter.com/wnUj4X2Zw2
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) February 1, 2022
Axé music
Também nesta terça, o presidente do PL acertou as filiações do secretário especial de Cultura do governo Bolsonaro, Mário Frias, e do cantor de axé music Netinho, que devem disputar vagas na Câmara dos Deputados.
Em outubro, Costa Neto formalizou o convite a Bolsonaro por meio de um vídeo, no qual convocou também os filhos e os apoiadores do presidente.
“No curso desses 36 anos de jornada, nos preparamos para um processo partidário arrojado voltado para 2022. Por essa razão, estamos reiterando o convite de filiação partidária dirigido ao presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e fiéis seguidores da causa brasileira sob sua liderança”, disse Costa Neto, na ocasião.
Protagonismo e mensalão
O dirigente destacou que o “partido desempenhará maior protagonismo no contexto da política nacional, organizando chapa robusta pelo Senado, assembleias legislativas e Câmara, de norte a sul do país, além dos governos estaduais”.
Valdemar Costa Neto foi condenado e preso por envolvimento com o mensalão do PT, escândalo que estourou em 2015, quando Lula era presidente da República. Ele cumpriu parte da pena.