Eduardo Bolsonaro registra BO contra deputado Junior Bozzella
Segundo o filho 03 de Jair Bolsonaro, o vice-presidente do PSL teria mentido ao afirmar que Eduardo o ameaçou de morte
atualizado
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O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) registrou boletim de ocorrência na 27ª Delegacia de Polícia de São Paulo contra o também deputado Junior Bozzella (SP), vice-presidente do PSL, por calúnia e difamação.
O filho 03 do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, em publicação no Twitter, que o seu correligionário mentiu ao dizer que ele havia o ameaçado de morte no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
O B.O: https://t.co/eQz9op5pqL pic.twitter.com/3UBByx2Gds
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) April 30, 2021
“Hoje de manhã, desembarcando no Aeroporto de Congonhas, encontrei com o deputado Junior Bozzella. Ele, achando que a minha vida era brincadeira, veio sorridente me cumprimentar. Eu recusei e falei que ele não valia nada. Apenas isso, e segui meu caminho”, afirmou Eduardo Bolsonaro.
O boletim de ocorrência foi registrado nessa quinta-feira (29/4).
Procurado pelo Metrópoles, Bozzella disse que ainda não foi notificado e ironizou o que considera ser o modus operandi dos bolsonaristas.
“No fantástico mundo dos bolsonaristas, o agressor é a vítima, o [ex-ministro Sergio] Moro é bandido e os “rachadores” e milicianos são heróis, é a velha máxima do poste tá mijando no cachorro. O Eduardo, o Jair [Bolsonaro], todos eles são uma família de pessoas com valores morais e éticos completamente deturpados. Por isso não me surpreende que mais uma vez o Eduardo me agrida, me ameace, e faça um BO contra mim”, disse.
“Talvez, no mundo de pessoas como os Bolsonaros, ameaças de morte sejam normais e façam parte do cotidiano, mas, pra mim, não”, acrescentou.
Bozzella disse, em entrevista ao site O Antagonista, que teria sofrido ameaças de Eduardo Bolsonaro.
“Ele, de forma deselegante que lhe é peculiar, que não tem nada de família, patriota, veio me agredir, falar palavras de baixo calão e algumas pessoas que estavam ao meu lado escutaram algumas ameaças mais graves. É óbvio que a gente não compactua com esse tipo de atitude, até porque isso não é digno de cidadão de bem, principalmente de um parlamentar que teve 1,8 milhão de votos”, disse Bozzella.
“Algumas pessoas que estavam próximas disseram que ouviram que, se ele tivesse uma faca, poderia me matar. Particularmente, não consegui detectar. Estava no celular e veio com dedo em riste e falou algumas outras palavras, agressões”, acrescentou.