Eduardo Bolsonaro reage a americano: “Apoio a Trump é convicção pessoal”
O presidente da Comissão da Câmara norte-americana, Eliot Engel, pediu para que a família Bolsonaro fique de fora das eleições daquele país
atualizado
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou nesta terça-feira (28/7) que o seu apoio à reeleição de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos se trata de uma “convicção pessoal”.
Em uma série de publicações no Twitter, o deputado ainda criticou de forma indireta o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara norte-americana, Eliot Engel.
Nessa segunda (27/7), Engel pediu para que a família Bolsonaro “fique fora” das eleições nos EUA.
“Já vimos esse manual antes. É vergonhoso e inaceitável. A família Bolsonaro precisa ficar de fora das eleições nos EUA”, escreveu no perfil do da comissão, citando um post de Eduardo com a inscrição “Trump 2020” e um vídeo da campanha presidencial de Trump.
Em resposta à declaração da comissão da Câmara norte-americana, Eduardo Bolsonaro afirmou que aquela era “a posição individual do presidente [da comissão], o congressista de esquerda Eliot Engel (Partido Democrata)”.
O deputado chegou a criticar o acordo sobre o programa nuclear iraniano, firmado em 2015 durante o governo de Barack Obama.
CENSORSHIP OVERSEAS?
A mídia tem dito que a Câmara dos Deputados dos EUA quer que Bolsonaro não interfira nas eleições dos EUA.MENTIRA! Saiba a verdade na thread a seguir 👇 pic.twitter.com/ISRWb3k8Q6
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) July 28, 2020
“O que acontece nos EUA repercute no mundo e é inaceitável cobrar de mim uma posição não de neutralidade, mas de omissão”, disse o parlamentar. “As relações Brasil-EUA estão acima das pessoas e independentemente do vitorioso nos EUA em 2020 trabalharemos para manter essa boa relação.”
O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, defendeu o parlamentar brasileiro. Para Chapman, o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está exercendo sua liberdade de expressão.
Atual presidente dos EUA, Trump é candidato à reeleição, mas não é favorito, segundo pesquisas de intenções de votos dos norte-americanos. Nas simulações, o republicano perde para o progressista Joe Biden, que chega a ter vantagem de 15% sobre o adversário.