Eduardo Bolsonaro diz que Lei Paulo Gustavo será “Covidão da Cultura”
Deputado afirma que projeto de lei “nada mais é do que repasse obrigatório do governo federal para estados fazerem o que quiserem”
atualizado
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) criticou, nesta sexta-feira (4/6), o Projeto de Lei Complementar (PLC) 73/2021, que leva o nome do ator Paulo Gustavo, vítima da Covid-19. Nas palavras do parlamentar, a matéria “será o ‘Covidão’ da Cultura”.
Segundo o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a proposta “nada mais é do que repasse obrigatório do governo federal para estados fazerem o que quiserem”.
“A lei vai homenagear Paulo Gustavo só no nome ou os escândalos de corrupção tb levarão o nome póstumo do artista?”, publicou o deputado em seu Twitter.
Eduardo disse, ainda, que a movimentação pela criação do projeto de lei parte de “viúvas da Lei Rouanet”. “Sem razão, apelam para a emoção e fazem, na maior cara de pau, política em cima do corpo do artista – que Deus o tenha. É abjeto, nojento, repugnante e o resultado todos já sabemos qual será”, continuou.
Confira:
O projeto de lei Paulo Gustavo nada mais é do que repasse obrigatório do governo federal para estados fazerem o que quiserem. Será o COVIDÃO da cultura.
Pergunto: a lei vai homenagear Paulo Gustavo só no nome ou os escândalos de corrupção tb levarão o nome póstumo do artista?
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) June 4, 2021
A proposta em questão não tem qualquer ligação com a Lei Rouanet. A matéria estipula apoio financeiro da União aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para garantir ações emergenciais voltadas ao setor cultural.
O ator Paulo Gustavo morreu em 4 de maio deste ano por complicações da Covid-19. Aos 42 anos, ele deixou o marido, Thales Bretas, e dois filhos, Romeu e Gael.