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Eduardo Bolsonaro critica operação da PF contra CACs ilegais

Operação criticada por Eduardo Bolsonaro foi deflagrada no dia seguinte ao fim do prazo para recadastramento de armas de fogo no Sinarm

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Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou a operação da Polícia Federal contra caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) de armas de fogo, realizada nesta quinta-feira (4/5). Policiais estão cumprindo mandados de prisão preventiva, temporária e definitiva contra as pessoas que não preenchem requisitos legais de idoneidade para ter armas de fogo.

“A maior preocupação do chefe das polícias federais são os seguidores da lei. Enquanto isso, bandidos seguem armados até os dentes. Não importa quantas estatísticas mostremos. Isso não tem como dar certo”, escreveu Eduardo Bolsonaro no Twitter. O parlamentar, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), compartilhou um comentário feito pelo ministro da Justiça Flávio Dino, na mesma rede social.

Dino anunciou a operação, na manhã desta quinta-feira, e garantiu que a prisão de CACs ilegais e a apreensão de armas de fogo sem devido registro serão uma linha permanente de trabalho da PF. Os alvos da operação são caçadores, atiradores e colecionadores com mandados de prisão anteriores, inclusive por pensão alimentícia. Também há casos mandado de prisão por abuso sexual contra menores, homicídio e Lei Maria da Penha.

A operação foi deflagrada no dia seguinte ao fim do prazo para recadastramento de armas de fogo no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), administrado pela Polícia Federal. Trata-se de uma iniciativa do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cujo tempo limite já foi prorrogado, após pedido da chamada “bancada da bala”. A operação foi batizada de Day After. Segundo a PF, 99% das armas nas mãos de caçadores, atiradores e colecionadores foram recadastradas.

“Uma vez que a existência de mandado de prisão quebra o requisito da idoneidade para obtenção do porte de arma de fogo, estão sendo adotadas medidas de apreensão cautelar de armamentos e documentos encontrados, para posterior processo de cassação de porte ou registro de arma de fogo, por parte da PF, além de comunicação ao Exército Brasileiro, para cassação das autorizações concedidas aos CACs”, informou a PF em nota.

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