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Ao comentar a possibilidade de novas medidas restritivas para conter o avanço da variante Ômicron, da Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que a economia não aguenta outro lockdown.
Com aumento nas infecções em todo o país, governos estaduais estudam adotar novas medidas para reduzir a taxa de contágio, como restrições a eventos com grandes aglomerações, mas não defendem medidas severas como um lockdown, isto é, fechamento total do comércio.
“A economia não aguenta outro lockdown, o Brasil vai quebrar”, disse o presidente em entrevista à Gazeta Brasil, na manhã desta quarta-feira (12/1).
Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação
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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível
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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano
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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta
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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante
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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa
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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente
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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde
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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas
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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados
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O governador João Doria (PSDB) disse que São Paulo adotará restrições a eventos com grandes aglomerações devido ao aumento de casos de Covid-19. O tucano, entretanto, descartou qualquer fechamento ou limitação a serviços e comércios.
“Quero tranquilizar o setor de comércio e serviços. Não há nenhuma indicação, até o presente momento, de que restrições poderiam ser implementadas, mas a situação vai exigir cuidado. Esta nova cepa, a Ômicron, é a mais poderosa de transmissão da história”, acrescentou o mandatário paulista.
Imunidade de rebanho
Bolsonaro ainda defendeu a chamada imunidade de rebanho, ou seja, quando a proteção coletiva consegue frear o avanço da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O mandatário defende que essa proteção pode ser atingida sem a vacinação contra a Covid.
“O que está mais salvando no Brasil é a imunidade de rebanho. Eu, por exemplo, não estou vacinado. E estou muito bem”, afirmou o chefe do Executivo federal. “A imunidade de rebanho é uma realidade. A pessoa que se imuniza com o vírus tem muito mais anticorpos do que com vacina.”
Especialistas alertam que a proteção conferida por imunizantes é maior do que infecção natural. Além disso, uma imunidade coletiva natural por infecção pode levar a uma proteção mais baixa naqueles que se recuperam do que nos indivíduos vacinados. Essa imunização também pode causar mais hospitalizações e mortes.
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