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“É horrível e terrível esse rótulo de assassina”, diz Flordelis

Deputada federal prestou oitiva, na quinta-feira (13/5), no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados

atualizado

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Flordelis notificada pela corregedoria da Camara dos Deputados
1 de 1 Flordelis notificada pela corregedoria da Camara dos Deputados - Foto: null

Denunciada pelo Ministério Público como mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) disse, na quinta-feira (13/5), em oitiva na Câmara dos Deputados, ser “horrível e terrível esse rótulo de assassina”.

Flordelis nega ter orquestrado o homicídio do pastor, assassinado a tiros em junho de 2019. Ela prestou depoimento no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que analisa o processo de cassação do mandato da parlamentar.

“Nesse processo, já há réus confessos, mas, mesmo com esses réus confessos, eu continuo com o carimbo de assassina, eu continuo sendo chamada de assassina. E eu pergunto: por que esse carimbo de assassina?”, disse Flordelis, durante a oitiva na Casa.

“Eu virei pária para o governo, para a direita, para a esquerda, seja lá quem for desta Casa que quer surfar nos louros da mídia, que clama pelo meu sangue. Eu ainda não fui julgada”, prosseguiu.

A deputada federal disse também que Anderson do Carmo ficava com 60% do salário dela como parlamentar e que o dinheiro servia para manter a igreja onde eles eram pastores.

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Deputada federal Flordelis dos Santos de Souza (PSD-RJ)
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“O dinheiro era nosso. Eu é que ficava com 40% do dinheiro. O restante, o meu marido ficava para pagar as dívidas, as contas, as nossas contas. Esse dinheiro não era administrado só pelo meu marido. O dinheiro da igreja e da família era administrado pelo meu marido e pelo filho principal, que me acusou desse assassinato”, declarou.

Ao relator do caso no Conselho, Alexandre Leite (DEM-SP), ela ainda contou que Anderson era apelidado de “514”, por agir como um dos 513 deputados da Casa, porém, sem mandato.

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