Doria diz a Moro que ele liderou na Lava Jato um “grupo de patriotas”
O tucano presta apoio no momento em que a força-tarefa sofre pressão por causa do vazamento de conversas atribuídas a membros da operação
atualizado
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No momento em que a Lava Jato sofre pressão por causa do vazamento de conversas atribuídas a membros da operação e o ex-juiz, Doria ressaltou que a força-tarefa “sempre teve e continuará tendo nosso apoio”.
Doria alfinetou ainda o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso em Curitiba desde abril de 2018 no âmbito da Lava Jato. De acordo com ele, o Brasil precisa de “mais Moros e menos Lulas”. “Nós não podemos aceitar ou admitir a tentativa de fazer o Brasil retroceder”, comentou o tucano, em outro momento.
O ministro recebeu das mãos de Doria a medalha Ordem do Ipiranga, no grau grã-cruz, o mais alto de todos. Além do trabalho na Lava Jato, o governador paulista ressaltou a ajuda do ministro na transferência de chefes de facções para outros Estados.
Maior honraria do Estado, a condecoração homenageia cidadãos brasileiros e estrangeiros por seus méritos e contribuições para o Estado. Mais de 1.500 pessoas já foram condecoradas. A receberam, em diferentes graus, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o deputado Arlindo Chinaglia (PT) e as atrizes Fernanda Montenegro e Regina Duarte.
A plateia, composta por convidados de Doria e Moro, se manifestou em diversas vezes, com aplausos a Doria e Moro.
Antes da homenagem, Moro e a mulher Rosângela participaram de um encontro privado com Doria, a primeira-dama do Estado, Bia Doria, o vice-governador, Rodrigo Garcia (DEM), e o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB).