Doria acusa Kajuru na Justiça por “chumbrega”, “escória” e “inculto”
Governador de São Paulo, por meio de seu advogado, Fernando José da Costa, afirma que senador (PSB) “extrapolou” sua imunidade parlamentar
atualizado
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), moveu uma queixa crime de injúria e difamação contra o senador Jorge Kajuru (PSB) após o parlamentar tê-lo chamado de “chumbrega”, “escória”, “vazio” e “inculto”. A defesa do tucano, constituída por Fernando José da Costa, afirma que Kajuru “extrapolou” sua imunidade parlamentar.
Em entrevista, Kajuru disse: “Antes de concorrer a vereador de Goiânia, registrei no cartório que só ficaria dois anos na Câmara e dali sairia para o Senado. Avisei meus patrões eleitores. Não nasci para ser João Doria (que largou a prefeitura para se eleger governador de São Paulo). Ele é escória da escória”.
“Trabalhei com ele na RedeTV! Você acha que aqueles entrevistados dele eram gratuitos? Nada mais a falar. Doria é metido a intelectual, mas é vazio e inculto. É chumbrega que não é o mesmo que brega: no dicionário Michaelis, significa desprezível. Mais um processo contra mim”, afirmou.
Os advogados afirmam ser ‘inegável que tais alegações atacam frontalmente a honra, bom nome e imagem que João Doria Júnior arduamente construiu ao longo de sua trajetória. Os crimes de difamação e injúria cometidos em face do Querelante encontram-se perfeitamente configurados, sendoa a adequação típica inegável’.
Segundo a defesa de Doria, o a conduta de Kajuru ‘extrapola e muito sua conferida imunidade parlamentar em razão de sua função de Senador’.
É sabido que a imunidade parlamentar está intrinsicamente ligada ao exercício do cargo, visando, justamente, propiciar que a função legislativa possa ser desempenhada com liberdade e autonomia. É fundamental, portanto, que a incidência da prerrogativa esteja ligada ao exercício da função parlamentar.