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Dono da Yacows diz não ter usado CPF falso para disparar mensagem

Na semana passada, um ex-funcionário da empresa, Hans River, causou polêmica ao mentir à CPMI. Ele que revelou o esquema

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Geraldo Magela/Agência Senado
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) das Fake News, que investiga a divulgação de notícias falsas nas redes sociais e assédio virtual, realiza oitiva decorrente do Requerimento nº 240/2019. Mesa: relatora da CPMI das Fake News, deputada Lídice da Mata (PSB-BA); presidente da CPMI das Fake News, senador Angelo Coronel (PSD-BA); depoente deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
1 de 1 A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) das Fake News, que investiga a divulgação de notícias falsas nas redes sociais e assédio virtual, realiza oitiva decorrente do Requerimento nº 240/2019. Mesa: relatora da CPMI das Fake News, deputada Lídice da Mata (PSB-BA); presidente da CPMI das Fake News, senador Angelo Coronel (PSD-BA); depoente deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). Foto: Geraldo Magela/Agência Senado - Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News nesta quarta-feira (19/02/2020), o sócio-proprietário da empresa Yacows, Lindolfo Antônio Alves Neto, contestou o uso fraudulento de Cadastro de Pessoa Física (CPF) e nomes de idosos no registro de chips telefônicos para disparo em massa de mensagens de WhatsApp. A Yacows é investigada pela suposta prática no último pleito eleitoral, em 2018.

Na semana passada, um ex-funcionário da empresa, Hans River do Rio Nascimento, que move um processo trabalhista contra a Yacows, causou polêmica ao mentir à CPMI e acusar a jornalista da Folha de S.Paulo Patricia Campos Mello de se insinuar sexualmente a ele em troca de informações.

Partiram de Hans algumas das informações que basearam reportagem do jornal que denunciou o uso do esquema em campanhas eleitorais. A matéria também usou, como fundamentação, documentos da Justiça do Trabalho.

Durante o depoimento, Lindolfo mostrou um vídeo em que um funcionário da empresa demonstra o processo de ativação das linhas telefônicas a partir de um chip lacrado; e do aplicativo de WhatsApp, com o posterior descarte da linha, teoricamente sem necessidade de associação a um Cadastro de Pessoa Física (CPF), para continuar utilizando o aplicativo de comunicação.

Questionado pelos deputados sobre a origem dos chips, ele afirmou que a empresa os compra, em lotes, de outras companhias que não os utilizariam mais. Ele não soube dizer, contudo, se anteriormente, os chips haviam sido vinculados a CPFs. Lindolfo afirmou também que “desconhece” qualquer procedimento de repasse de listas de CPFs a funcionários para ativação das linhas.

Lindolfo presta depoimento à CPMI por requerimento do deputado federal Rui Falcão (PT-SP), que também convocou Flávia Alves, sócia de Lindolfo. Ela deve ser ouvida na sequência.

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