Dois ministros e um senador se filiarão ao PL, diz Valdemar Costa Neto
Também havia a expectativa da filiação do ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, que não compareceu à solenidade
atualizado
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O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, ao qual o presidente Jair Bolsonaro é filiado e pelo qual lançou sua pré-candidatura na manhã deste domingo (27/3), disse que dois ministros e um senador se filiarão à sigla. Além disso, Costa Neto também estendeu o convite de inscrição a todos, a partir desta segunda-feira (28/3).
A sigla realizou, nas últimas semanas, “mutirões” para filiar aliados do presidente, em reuniões a portas fechadas na sede nacional do PL, na capital federal. Pré-candidatos têm até dia 2 de abril para definir o futuro partidário.
De acordo com o chefe da sigla, se filiarão ao PL:
- Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, antes filiado ao Partido Social Liberal (PSL);
- Ministro da Cidadania, João Roma, antes filiado ao Partido Republicanos; e
- Senador Eduardo Gomes, antes filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB).
Além dos anunciados por Costa Neto, havia a expectativa da filiação do ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, que atualmente não é filiado a nenhum partido, mas é cotado para compor a chapa de Bolsonaro no cargo de vice-presidente da República.
Nomes que devem concorrer
Pouco mais da metade do primeiro escalão de Bolsonaro deve deixar o governo para se candidatar nas eleições de 2022. A lei determina que autoridades do Executivo deixem os respectivos cargos até seis meses antes do pleito, ou seja, até o próximo 31 de março.
Ao menos 13 nomes que, além do vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), e incluindo o recém-nomeado ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), devem se lançar no próximo pleito e perder o vínculo direto com o governo Bolsonaro. Veja os prováveis concorrentes:
Em uma de suas últimas falas públicas Valdemar Costa Neto afirmou, durante a filiação de deputados e celebridades ao partido, que era preciso ser fiel ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e fazer tudo o que ele pedissse, como retribuição.
“Fico pensando na sorte que tivemos de recebê-lo no nosso partido. Passei 30 anos correndo atrás de deputados para o meu partido crescer. Fiquei oito anos brigando com o FHC [Fernando Henrique Cardoso], fizemos aliança com Lula e nosso partido cresceu, depois veio uma trombada, nós fomos para o buraco e crescemos de novo, mas nunca pensei que chegaríamos onde chegamos”, declarou Costa Neto, na ocasião.