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Do Val nega atestado à PF: depoimento, “por enquanto”, está mantido

Do Val foi alvo de operação da PF no início do mês. Na ocasião, o STF determinou que senador prestasse depoimento, marcado para 6 de julho

atualizado

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O senador Marcos Do Val
1 de 1 O senador Marcos Do Val - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Investigado pela Polícia Federal (PF) por envolvimento nos atos de 8 de janeiro, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) enviou ao Senado Federal, nessa segunda-feira (25/6), um pedido de afastamento do mandato por 30 dias, por motivos de saúde. No entanto, informou que o depoimento marcado na PF para a próxima semana, “por enquanto”, está mantido.

Do Val apresentou um pedido de licença à Secretaria-Geral da Mesa Diretora do Senado, alegando que não está em condições de trabalhar. O senador solicitou afastamento das atividades parlamentares após precisar de atendimento médico, há uma semana, durante uma sessão na CPI que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro.

Em nota, a assessoria do parlamentar afirmou ao Metrópoles que ele não apresentou atestado para tentar adiar a oitiva, e que a licença para afastamento das atividades junto ao Senado Federal “nada tem a ver” com o depoimento agendado para a próxima quinta-feira (6/7).

“A licença para cuidar da sua saúde foi expedida pela junta médica do Senado Federal após o parlamentar passar mal. Esclarecemos que se trata de licença para afastamento das suas atividades junto ao Senado Federal e nada tem a ver com seu depoimento na Polícia Federal que, aliás, já estava marcado para o dia 6 de julho próximo e assim por enquanto se mantém”, diz o comunicado.

Operação da PF

No início do mês, Do Val foi alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos pela PF. A operação apura supostas tentativas de obstrução das investigações, associação criminosa e tentativa de golpe de Estado envolvendo os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado determinou que Marcos do Val prestasse depoimento. Na data da operação, ele se negou a depor e, como parlamentar, poderia escolher uma data. A oitiva foi marcada para 6 de julho.

Em fevereiro, Marcos do Val afirmou ter tratado com Jair Bolsonaro sobre um plano para gravar Moraes e tentar anular a eleição presidencial.

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