metropoles.com

Do presídio, Eduardo Cunha diz que Janot é psicopata e homicida

Ex-presidente da Câmara foi condenado a 15 anos e 4 meses pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de divisas

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Daniel Ferreira/Metrópoles
Eduardo Cunha
1 de 1 Eduardo Cunha - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Após manifestação de sua defesa, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha comentou as afirmações do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. Em nota para rebater alegações do livro de Janot, Cunha disse que o ex-PGR é “um psicopata e homicida que não merece respeito.

Na nota escrita em Bangu 8, onde está atualmente detido, Eduardo Cunha diz que Janot teria “ódio pessoal” e teria divulgado “falsas acusações”. Cunha ainda diz que é vítima de “perseguição” comandada pelo ex-PGR.

Na publicação que o ex-procurador-geral pretende lançar em outubro – o livro Nada Menos que Tudo, escrito em colaboração com os jornalistas Jailton de Carvalho e Guilherme Evelin -, Janot diz que foi Cunha, preso pela Lava Jato, o responsável pela invasão de sua casa em Brasília, em 2015.

Nessa quinta-feira (26/09/2019), o antecessor de Raquel Dodge disse à reportagem que, no momento mais tenso de sua passagem pelo cargo, chegou a ir armado para uma sessão do STF com a intenção de matar a tiros o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

O ex-presidente da Câmara indicou que tanto as afirmações sobre a invasão de sua casa quanto a tratativa de homicídio do ministro do Supremo são absurdas.

Falas esquizofrênicas
Os advogados de Eduardo Cunha já haviam divulgado nota sobre as declarações de Janot. A defesa considerou as falas do ex-PGR “esquizofrênicas” e “irresponsáveis” e argumentaram: “As ilegalidades praticadas contra Eduardo Cunha, à época que ele (Janot) conduziu com o fígado o Ministério Público Federal, violavam princípios básicos como a impessoalidade”.

Eduardo Cunha foi preso em outubro de 2016 após um pedido de prisão preventiva acatado pelo então juiz Sergio Moro.

Em março de 2017, o ex-presidente da Câmara foi condenado a 15 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de divisas, em ação na qual é acusado de receber uma propina de 1,3 milhão de francos suíços, fruto da compra de um campo de petróleo na África pela Petrobras. Ele também é réu em outras ações penais.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?