Divergências atrasam ofensiva publicitária pela reforma da Previdência
Até agora, duas peças de propaganda foram veiculadas em emissoras de rádio, TVs e redes sociais. Secom atua para reduzir custos
atualizado
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O governo federal ainda não conseguiu executar a ofensiva publicitária programada para defender as medidas da reforma da Previdência. Divergências na equipe do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), explicam o atraso na veiculação intensiva das peças de propaganda sobre as propostas enviadas ao Congresso pelo Palácio do Planalto. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com a coluna, a demora se deve a divergências na equipe de Bolsonaro. O planejamento inicial foi interrompido pela Secretaria de Comunicação Social (Secom), entre outras razões, por causa dos custos da campanha.
As desavenças têm relação com a atuação do secretário de Comunicação, Floriano Barbosa. O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente, deve aumentar sua influência na estratégia de divulgação da reforma.
O pacote de reforma da Previdência foi enviado por Bolsonaro ao Congresso no dia 20 de fevereiro. Até agora, duas peças publicitárias foram veiculadas, mas a previsão inicial era fazer uma campanha mais agressiva. A Secom informa que as propagandas são exibidas por emissoras de rádio, de TV aberta, canais por assinatura e redes sociais.