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Dino diz que presença de variante indiana oferece “risco pequeno”

O Governo do Maranhão confirmou, nessa quinta-feira (20/5), os primeiros casos da nova cepa no estado

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Flávio Dino
1 de 1 Flávio Dino - Foto: Reprodução/Facebook

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou nesta sexta-feira (21/5), em entrevista ao Uol, que a variante indiana da Covid-19 ainda não representa riscos efetivos, uma vez que não existe uma transmissão “maranhense”.

O Governo do Maranhão confirmou, nessa quinta-feira (20/5), os primeiros casos de Covid-19 provocados pela variante indiana do novo coronavírus no estado e no Brasil.

De acordo com o secretário da Saúde do Maranhão, Carlos Lula, a variante B.1.617 foi encontrada em seis amostras de testes realizados na tripulação que estava a bordo do navio MV Shandong Zhi, atracado no litoral.

“O navio não vai atracar enquanto não houver segurança sanitária, ao mesmo tempo, já começamos a vacinação dos trabalhadores portuários, que não tiveram nenhum contato, uma vez que o navio não chegou a atracar”, salientou o governador.

“A nossa preocupação é com o hospital privado onde esse paciente está sendo atendido, todos já estão vacinados há alguns meses e estamos adotando a testagem e o rastreamento para conter um risco de expansão. O risco é pequeno, mas temos sempre uma atitude séria e responsável para evitar proliferação dessa cepa por esse caminho”, completou Dino.

Questionado sobre um possível fechamento do estado ou a instalação de barreiras sanitárias, o gestor disse que é uma medida sem sentido. Para eles, essas iniciativas deveriam ter sido tomadas anteriormente pelo governo federal.

“Isso só faria sentido se a variante tivesse transmissão comunitária e local, que não é o caso. É uma embarcação que está a 50 km, no mar, e não tem nenhum caso ‘maranhense’. De um modo geral, o governo federal, há muito tempo, já deveria ter adotado barreiras sanitárias e, infelizmente, não adotou, uma vez que o presidente Jair Bolsonaro não acredita no coronavírus até hoje”, criticou.

O que se sabe sobre a cepa

Essa variante possui três versões, com pequenas diferenças: a B.1.617.1, a B.1.617.2 e a B.1.617.3. Todas elas foram descobertas na Índia, entre outubro e dezembro de 2020.

Mutações em vírus são comuns, mas a maioria delas não afeta a capacidade de transmissão ou causa formas mais graves de doenças. No caso do Sars-CoV-2, entretanto, algumas já resultaram em variantes mais transmissíveis: são elas as do Reino Unido, da África do Sul e do Brasil.

A linhagem da B.1.617 carrega duas mutações na proteína spike do coronavírus. O interesse e a preocupação relacionados a essa variante cresceram por conta da explosão recente de casos na Índia.

Em coletiva realizada na semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a variante indiana como “preocupante”, até então ela era considerada como “de atenção”.

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