Dino diz que Andrei Rodrigues será diretor-geral da Polícia Federal
Rodrigues já integrava a grupo técnico da pasta e o núcleo de Inteligência Estratégica. O delegado participa do plano de segurança da posse
atualizado
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Ministro da Justiça e Segurança Pública do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), anunciou que já sugeriu um nome para comandar a Polícia Federal no governo petista: o delegado Andrei Rodrigues (na imagem em destaque). Ele acrescentou que Lula concordou com a indicação.
Rodrigues já integrava a grupo técnico da pasta e o núcleo de Inteligência Estratégica. Com vasta experiência em segurança, o nome foi apresentado previamente a Lula, segundo Dino.
“Primeiro nome que apresentei, foi exatamente o diretor-geral da Polícia Federal sinalizando e apontando essa sintonia entre essa prioridade do governo Lula à Segurança, com a designação. Logo, imediatamente, uma pessoa que comanda uma das corporações federais de Segurança”, disse Dino, em conversa com a imprensa, após coletiva do petista.
Flávio Dino ainda disse que, para a nomeação, foi levado em conta a “experiência” de Rodrigues com temas relacionados à Amazônia e atuação em preparações de eventos de grande porte.
Dino ainda afirmou que o presidente pediu ênfase no trabalho em conjunto da Justiça e da Segurança Pública.
“O presidente foi muito claro, há uma diretriz geral no programa de governo, mas a orientação dele agora foi de total ênfase no trabalho conjunto de Justiça e Segurança Pública”, falou.
Currículo
Andrei Rodrigues é natural de Pelotas, Rio Grande do Sul. É formado em direito e mestre em Alta Gestão em Segurança Internacional. Delegado da Polícia Federal há quase 20 anos.
Atuou, durante o governo da presidente Dilma Rousseff, como secretário Extraordinário de Segurança para Grandes Eventos e foi encarregado do esquema de segurança da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
No grupo técnico do Gabinete de Transição, Rodrigues participa do planejamento do esquema tático de segurança de Lula durante a posse, em 1º de janeiro de 2023.