Dimas Covas diz que espera um agravamento da pandemia no Brasil
Diretor do Instituto Butantan destacou o recrudescimento da pandemia da Covid-19 devido à presença de novas variantes
atualizado
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Em depoimento à CPI da Covid nesta quinta-feira (27/5), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou haver indícios de que o Brasil terá de novo um agravamento da pandemia da Covid-19, agora turbinado por variantes em circulação.
“Estamos num momento que tudo indica que teremos um recrudescimento [da pandemia]. Recrudescimento, agora, turbinado por algumas variantes que estão circulando entre nós. Essa pandemia vai persistir em 2021, quiçá em 2022”, declarou Covas à CPI da Covid.
Covas destacou, então, a necessidade de uma possível terceira dose de vacina, a qual ele prefere chamar de “reforço”, até mesmo de forma anual.
Dimas Covas é o décimo depoente do colegiado. Antes dele, a comissão parlamentar ouviu a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro.
Os senadores ouviram os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello, além do atual chefe da Saúde, Marcelo Queiroga.
O ex-chanceler Ernesto Araújo, o gerente-geral da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo, o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten e o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, também prestaram depoimento.
A CPI da Covid-19 tem o objetivo de investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio, além de apurar possíveis irregularidades em repasses federais a estados e municípios.