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Dilma pedirá ao Mercosul e à Unasul que avaliem “golpe em curso”

Dilma afirmou que vai se “esforçar muito” para convencer os senadores sobre a falta de fundamentação do processo de que é vítima no Congresso

atualizado

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Dilma Rousseff
1 de 1 Dilma Rousseff - Foto: Michael Melo/Metrópoles

“Está em curso no Brasil um golpe”, disse a presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira, 22, a jornalistas em Nova York, ressaltando que quer que o Mercosul e a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) avaliem o processo.

“Dizer que não é golpe é tapar o sol com a peneira. Eu sou uma vítima, sou uma pessoa injustiçada”, ressaltou Dilma, destacando que não se pode admitir um processo de impeachment que, na verdade, segundo ela, é uma eleição indireta. “Sou vítima de um processo absolutamente infundado”, reforçou.

Dilma afirmou que vai se “esforçar muito” para convencer os senadores sobre a falta de fundamentação do processo de que é vítima no Congresso. “O ministro da Justiça, o ministro da Fazenda, todos nós vamos lá junto aos senadores debater, explicar e dar todas as informações necessárias.” A presidente afirmou que não teve o respaldo necessário por segmentos da Câmara, mas disse ter certeza que será ouvida no Senado. “Depois os senadores votam como achar que devem.”

Questionada sobre a proposta de novas eleições, Dilma afirmou que não acusa as pessoas que tenha essa ideia de golpistas. “Uma coisa é eleição direta, com votos e o povo brasileiro participando. Mas tem que ser me dado o direito de defender o meu mandato. Não sou uma pessoa apegada a cargos, mas estou defendendo o meu mandato”, afirmou Dilma aos jornalistas.

Dilma afirmou que, desde que assumiu a Presidência da República, em 2011, desenvolveu relacionamentos pessoais com líderes mundiais e que eles têm mostrado solidariedade a ela.

Protesto
Um grupo que defende o impeachment de Dilma e outro contrário ao impedimento protestaram nesta sexta-feira na porta da residência oficial do embaixador brasileiro nas Nações Unidas (ONU), onde Dilma está hospedada. A polícia dividiu os dois grupos e os que defendem a saída de Dilma gritavam frases como “estamos na rua para derrubar o PT” e ainda provocavam os contra à saída com frases como “socialistas de iPhone em Nova York”. Os manifestantes contra o impeachment distribuíram flores e pediram a defesa da democracia no Brasil.

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