Dilma pagou itens pessoais com esquema de corrupção na Petrobras
Entre os pagamentos ilícios estariam as viagens do cabeleireiro Celso Kamura, que custava cerca de R$ 5 mil a cada ida à Brasília
atualizado
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A presidente afastada Dilma Rousseff teria pago itens pessoais com o esquema de corrupção da petrobras. Entre eles, as viagens do cabeleireiro Celso Kamura, que custava cerca de R$ 5 mil a cada ida à Brasília. Há também indícios que um teleprompter especial foi comprado por Dilma por fora dos meios oficiais, para escapar da burocracia da aquisição. As informações são da coluna de Merval Pereira, do jornal O Globo.
As denúncias surgem após a divulgação da delação premiada do ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. Ele afirmou que a presidente afastada mentiu sobre a compra da refinaria de Pasadena e supõe que ela sabia que políticos do PT recebiam propina da Petrobras.
Segundo Cerveró, “houve certa pressa” na aprovação do projeto pelo conselho da Petrobras. “Que Dilma Rousseff tinha todas as informações sobre a refinaria de Pasadena; que o Conselho de Administração não aprova temas com base em resumo executivo”, disse. “Não corresponde à realidade a afirmativa que Dilma Rousseff de que somente aprovou a aquisição porque não sabia dessas cláusulas”, completou.