“Difícil falar em cronograma”, diz Major Vitor Hugo sobre Previdência
O líder do governo na Câmara, major Vítor Hugo, foi ao Alvorada conversar com o presidente Bolsonaro para alinhavar os trâmites da proposta
atualizado
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O presidente da república, Jair Bolsonaro (PSL), reuniu-se neste sábado (08/06/2019) com o líder do governo na Câmara dos Deputados, major Vitor Hugo (PSL-GO), para discutir o andamento da reforma da Previdência. O encontro, no Palácio da Alvorada, foi realizado a pedido de Vitor Hugo.
Na saída, o major afirmou à imprensa que é difícil prever um cronograma de apresentação do relatório de reforma na comissão especial, já que a data depende do relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Vitor Hugo garantiu que vem conversando com o presidente da comissão especial, Marcelo Ramos (PL-AM), para que os trâmites aconteçam o mais rápido possível.
“Conversei com o presidente da comissão especial sobre acordos que permitirão que a discussão ocorra na comissão especial. A intenção é que a gente chegue ao término com uma obstrução que seja razoável, mas não seja impeditiva“, afirmou.
O líder do governo espera que a primeira apresentação do texto ocorra logo após a reunião de governadores, que está agendada para terça-feira (11/06/2019). “A partir do momento que tivermos esse novo texto, do relator, a gente inicia as conversas com os líderes pra mapear os votos”, afirmou o major. Vitor Hugo afirmou que tem conversado com líderes e deputados e que acredita que a maioria já está convencida a votar a favor da reforma.
Acusações laranjas
Na ocasião, Vítor Hugo também comentou sobre as novas acusações de corrupção envolvendo o presidente do PSL, Luciano Bivar. Ele disse que ainda não há uma posição firmada pois o partido ainda não discutiu o assunto. “Não temos uma posição nesse momento, mas confiamos que, pelo fato, das instituições estarem funcionando normalmente, Bivar terá a possibilidade de provar sua inocência”, considerou.
De acordo com Vitor Hugo, as novas denúncias ainda não foram tratadas no encontro com Bolsonaro.