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Dez deputados assumem mandatos de prefeitos e secretários municipais

Oito parlamentares assumem mandatos nas prefeituras, e dois substituem deputados que vão para secretarias de municípios

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1 de 1 movimento na camara dos deputados eleicao presidente 5 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Com a posse dos prefeitos eleitos no dia 1º de janeiro, 10 suplentes assumiram os mandatos deixados por deputados que renunciaram ou se licenciaram dos cargos para atuar nos Executivos municipais.

Vivi Reis (PSol-PA) assumiu a cadeira de Edmilson Rodrigues (PSol-PA), que comandará a prefeitura de Belém pela terceira vez. Vivi, com 29 anos, era vereadora de Belém. Com sua entrada, a bancada do PSol — composta por 10 deputados — segue numericamente igual, mas passa a contar com maioria feminina.

Por sua vez, a vaga de João Campos (PSB-PE), ficará com Milton Coelho da Silva Neto (PSB-PE), que era chefe de gabinete do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB-PE). Aos 27 anos, João Campos foi empossado prefeito de Recife, sendo o mais jovem a assumir o cargo de uma capital.

Pedro Augusto (PSD-RJ) assumiu a vaga de Alexandre Serfiotis (PSD-RJ), eleito prefeito de Porto Real. Também no Rio, a vaga de Wladimir Garotinho (PSD), filho do ex-governador Anthony Garotinho, ficará com Ricardo da Karol (Patriota). Depois de uma disputa judicial, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu pela elegibilidade da chapa de Wladimir Garotinho e assegurou o direito de tomar posse como prefeito de Campos dos Goytacazes.

A vaga de Eduardo Braide (Podemos-MA), novo prefeito de São Luís, no Maranhão, será ocupada pelo empresário Josivaldo dos Santos Melo, também do Podemos.

Mulheres

Uma das oito mulheres eleitas prefeitas em 2020, Margarida Salomão (PT-MG) renunciou ao cargo para assumir a prefeitura de Juiz de Fora. Em seu lugar, assume o empresário Aelton Freitas (PL-MG), que volta à Câmara depois de três mandatos na Casa (entre 2007 e 2019).

O deputado JHC (PSB-AL), que se elegeu prefeito de Maceió, dará lugar ao ex-deputado federal Pedro Vilela (PSDB-AL), sobrinho do ex-senador Teotônio Vilela. Por fim, o ex-deputado Neucimar Fraga (PSD-ES) assume o cargo deixado por Sergio Vidigal (PDT-ES), que comandará a prefeitura de Serra, no Espírito Santo.

Esses oito suplentes tomaram posse na sexta-feira (1º/1), em cerimônia virtual coletiva, e terão direito à cadeira na Câmara pelos próximos dois anos, já que os titulares renunciaram ao mandato.

Além desses casos, Roberto Pessoa (PSDB-CE), eleito prefeito de Maracanaú, já havia renunciado ao cargo no início de dezembro. Em seu lugar, assumiu o também tucano Danilo Forte.

Confira as mudanças:

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Secretários municipais

Além dos oito deputados eleitos prefeitos, dois parlamentares se licenciaram dos mandatos na Câmara para assumir secretarias na prefeitura municipal do Rio de Janeiro, na gestão de Eduardo Paes (DEM): Pedro Paulo, também do DEM, é o secretário de Fazenda e Planejamento, e Marcelo Calero, do Cidadania, passa a comandar a Secretaria de Governo e Integridade.

O suplente de Pedro Paulo é o pastor Marcos Soares (DEM-RJ), filho do missionário R. R. Soares. Já o substituto de Marcelo Calero é Otávio Leite (PSDB-RJ), que foi secretário de Turismo do governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC). Os dois suplentes tomaram posse no sábado (2/1), também em cerimônia virtual.

Enquanto os deputados eleitos para o Executivo precisam renunciar ao mandato na Câmara, os congressistas que foram nomeados secretários apenas tiraram uma licença e podem voltar aos cargos de deputados em Brasília a qualquer momento.

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Outros casos

Eleito vice-prefeito de Nova Iguaçu (RJ), o deputado Juninho do Pneu (Rogerio Teixeira Junior), do DEM, de 44 anos, preferiu manter o cargo de deputado federal. A Câmara Municipal da cidade aprovou um decreto legislativo que o autorizou a permanecer na Câmara e não tomar posse como vice de Rogério Lisboa (PL).

No Senado, nenhum dos dois candidatos que disputaram as eleições municipais de 2020 conseguiu ser eleito. Em Natal, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) foi derrotado ainda em primeiro turno pelo prefeito reeleito Álvaro Dias (PSDB). E em Goiânia, o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) enfrentou o ex-governador Maguito Vilela (MDB) no segundo turno e perdeu por uma diferença de mais de 27 mil votos.

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