Deputados tentam convencer Ricardo Saud a depor na CPMI da JBS
Ex-executivo está em uma sala nos fundos do plenário, onde ele é aguardado pelos integrantes da comissão
atualizado
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Com depoimento marcado para começar na manhã desta terça-feira (31/10), o ex-diretor de Relações Institucionais da J&F, Ricardo Saud, está se recusando a falar na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS. Existe a possibilidade de que a sessão seja fechada.
Saud está no Senado federal desde as 7h, em um sala nos fundos do plenário 2 da Ala Senador Nilo Coelho. Deputados integrantes da CPMI tentam, neste momento, convencê-lo a depor, mas Saud tem a opção de permanecer calado. É grande o entra e sai da sala.
Saud está preso em Brasília, no Complexo Penitenciário da Papuda, desde o início de setembro. O pedido de detenção dele e de Joesley Batista, mantido em São Paulo, foi apresentado pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. O ex-executivo pôde comparecer à CPMI da JBS porque o relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, autorizou.