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Deputada diz que assassino de petista foi “injustamente provocado”

Deputada Alê Silva (Republicanos-MG) repudiou o crime, mas defendeu que “esquerdistas querem a violência”

atualizado

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Wesley Amaral/Câmara dos Deputados
deputada federal ale silva
1 de 1 deputada federal ale silva - Foto: Wesley Amaral/Câmara dos Deputados

A deputada federal Alê Silva (Republicanos-MG) afirmou, nesta terça-feira (12/7), que o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, acusado de assassinar a tiros o dirigente petista Marcelo Arruda durante sua festa de aniversário, foi “injustamente provocado pela vítima”.

Guaranho foi preso em flagrante por homicídio qualificado. O caso ocorreu no último sábado (9/7), em Foz do Iguaçu (PR).

Alê Silva, que é apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (PL), repudiou o crime, mas defendeu que “esquerdistas, sim, querem a violência”. “Querem, sim, implantar o caos no país. Mas nós conservadores de direita, que inclusive somos a maioria desse país, não vamos permitir”, declarou.

“Com relação ao fato ocorrido em Foz do Iguaçu, , esse fim nós repudiamos, mas o que a imprensa esquece de dizer e que os lulistas que sobem nessa tribuna esquecem de dizer é que o autor dos disparos que ceifou a vida do outro foi injustamente provocado pela vítima. Essa parte eles não contam”, prosseguiu na tribuna da Câmara dos Deputados.

Veja:

A fala da deputada não encontra amparo nos relatos de testemunhas que presenciaram o homicídio do tesoureiro do PT.  À polícia, todos os convidados da festa disseram que Guaranho teria iniciado a confusão, proferindo ameaças e xingamentos ao aniversariante. A versão dos presentes é, inclusive, corroborada pelas imagens de circuito interno que registram o ocorrido.

“Nós da direita não estimulamos a violência. Muito pelo contrário, nós não nos aliamos ao PCC; nós jamais faríamos um indulto para terrorista, como foi dado lá trás ao tal do [Cesare] Battisti. Esses, sim, petistas e esquerdistas é que estimulam tudo isso. Na Câmara, toda vez que queremos levar adiante um projeto que aumenta as penas que aprova castração química para estupradores eles se opõem, a esquerda se opõe”, sustentou a parlamentar.

Entenda o caso

O guarda municipal Marcelo Arruda, candidato a vice-prefeito nas últimas eleições, foi assassinado durante sua festa de aniversário de 50 anos, ocorrida na noite deste sábado (9/7), em Foz do Iguaçu. A festa tinha como tema o PT.

Segundo relatos, por volta das 23h, um agente penitenciário federal invadiu a festa, disparando contra o aniversariante. A confraternização era promovida na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física Itaipu (Aresfi). A festa tinha poucos convidados — cerca de 40 pessoas.

Testemunhas ainda apontam que o agente federal entrou na festa gritando o nome do presidente Jair Bolsonaro e “mito”. Houve uma rápida discussão, e o homem chegou a sacar a arma e ameaçou a todos. Logo depois, ele saiu, dizendo que voltaria para matar todo mundo”. Minutos depois, o agente penitenciário chegou atirando no guarda municipal, que reagiu e matou o policial penal federal.

A polícia investiga o crime como sendo de “motivação de política”.

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