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Delator diz que secretário de Obras do RJ recebeu R$ 1,1 mi em propina

Segundo diretor de uma empreiteira, esquema de pagamentos ilegais no governo do RJ continuou na gestão de Luiz Fernando Pezão

atualizado

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1 de 1 pezão - Foto: Divulgação

O esquema de pagamento de propinas no Governo do Rio não acabou com a saída de Sérgio Cabral do Palácio Guanabara. Em delação, o diretor de uma empreiteira fluminense afirmou que o atual secretário de Obras do Rio, José Iran Peixoto Júnior, recebeu R$ 1,1 milhão ilegalmente. As informações foram divulgadas pelo “Bom Dia Rio”, da TV Globo.

A delação de Marcos Andrade Barbosa Silva, diretor comercial da União Norte Fluminense Engenharia e Comércio Limitada, faz parte da operação C’est Fini, que investiga fraudes no Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Na ação, foram presos o ex-presidente do DER Henrique Alberto Santos Ribeiro; o ex-secretário de Casa Civil da gestão Cabral, Régis Fichtner; e outras três pessoas.

Marcos Andrade diz que a entrada de Luiz Fernando Pezão no governo carioca, em 2015, não acabou com o esquema de propinas, embora tenha reduzido o percentual dos pagamentos. Na gestão anterior, eram 6% em cima do valor dos contratos. Com o secretário José Iran, teria sido fixado em 1%.

No depoimento, o delator afirma que a propina era paga ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) e ao governo. Ele revela que, no contrato da rodovia RJ-186, tocado pela União Norte, foi negociada propina de 0,5%. E diz que Henrique Ribeiro mandou pagar diretamente ao presidente afastado do TCE, Aloysio Neves – que está em prisão domiciliar –, o valor de R$ 1 milhão, em parcelas entre março e junho de 2014.

Segundo Marcos Andrade, com a saída de Cabral e a entrada de Pezão, José Iran passou a acertar os pagamentos dentro do governo. O diretor comercial da empreiteira diz que a construção da RJ-186 estava parada e que procurou o secretário de Obras em busca de liberação do dinheiro.

O delator afirma ter acordado a redução da propina para 1% por estar preocupado com a Operação Lava Jato. Essa porcentagem seria equivalente a R$1,1 milhão, pago entre abril de 2015 e meados de 2016.

O secretário José Iran disse que a acusação é absurda e não tem fundamento, já que a gestão da obra foi do Departamento de Estradas de Rodagem.

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