Defesa de Witzel vai ao STF para suspender afastamento do governador
O chefe do Executivo estadual foi afastado após ser denunciado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro
atualizado
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A defesa de Wilson Witzel (PSC) entrou com um pedido de suspensão de liminar contra a decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Benedito Gonçalves, que o afastou do cargo de governador do Rio de Janeiro.
Denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por corrupção e lavagem de dinheiro, Witzel vai ficar afastado do governo fluminense, a princípio, por 180 dias. A decisão do STJ foi monocrática.
A defesa do governador afastado resolveu entrar com o pedido de cassação de liminar na tarde desse sábado (29/8), no Supremo Tribunal Federal (STF). O documento foi recebido pelo presidente da Corte, ministro Dias Toffoli.
Os defensores querem que o plenário do Supremo decida sobre questões que consideram não estarem claras no trâmite que levou ao afastamento de Witzel do cargo.
A proposta é que o pedido seja analisado antes dessa quarta-feira (2/9), quando a corte especial — que reúne os 15 ministros mais antigos — do STJ vai julgar o afastamento do governador do Rio de Janeiro.
Em nota, a defesa de Wilson Witzel destacou, nessa sexta-feira (28/8), que a decisão do STJ que autorizou o afastamento de Witzel foi tomada monocraticamente e, na avaliação dos advogados, “com tamanha gravidade”.