Defesa de Silveira sobre celulares na PF: “Não houve revista pessoal”
O advogado do parlamentar, Maurízio Spinelli, afirmou que “não houve entrada ilegal dos telefones”
atualizado
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A defesa do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) disse, nesta sexta-feira (26/2) que os dois celulares encontrados com o parlamentar na unidade prisional da Polícia Militar do Rio de Janeiro, onde está preso, sempre estiveram com ele e não houve revista pessoal no ato da prisão.
O Ministério Público Federal (MPF) investiga se alguém facilitou a entrada dos celulares na cela e ouviu o deputado nesta sexta-feira. Segundo o advogado do parlamentar, Maurízio Spinelli, não houve nenhum ato ilícito.
“Não houve entrada ilegal dos telefones. Simplesmente, foi um ato contínuo do momento da prisão dele, em casa, às 23h da noite. Ele foi conduzido para dentro da sede da PF e, simplesmente, já estava com os telefones e não houve revista pessoal. Não houve nenhum momento a retirada dos telefones”, afirmou o advogado.
Spinelli acrescenta que, no mandado de prisão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, não havia qualquer menção a apreensão de aparelhos telefônicos ou computadores.
Silveira foi preso no último dia 16 de fevereiro após publicar vídeo com ofensas aos ministros do STF e apologia ao Ato Institucional n° 5 (AI-5), o ato mais dura da ditadura militar. Ele também responde a processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Câmara.