Defesa de Queiroz alega risco de Covid-19 e pede relaxamento de prisão
Advogados do ex-assessor do clã Bolsonaro ressaltam que ele tem residência própria, bons antecedentes e é grupo de risco para coronavírus
atualizado
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Alegando que Fabrício Queiroz tem residência fixa, é réu primário, tem bons antecedentes e é grupo de risco para o coronavírus, a defesa do ex-assessor parlamentar da família Bolsonaro entrou, nesta segunda-feira (29/06), com um novo pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). O pedido será julgado pela desembargadora Mônica Tolledo, da 3ª Câmara Criminal.
Este é o segundo pedido de relaxamento de prisão de Queiroz apresentado à Justiça. No último dia 20, a Justiça negou um habeas corpus que pretendia substituir a prisão preventiva por prisão domiciliar.
Queiroz foi preso no último dia 18 de junho, em um sítio no município de Atibaia, pertencente ao advogado Frederick Wassef, que defendia o presidente Jair Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro.
O ex-assessor é peça chave na investigação que apura um suposto esquema de “rachadinhas”, que teria vigorado no gabinete de Flávio, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), quando o filho do presidente ainda era deputado estadual.
O esquema de desvio de recursos públicos consistia na devolução, por parte dos funcionários, de parte do salário, que iria para a conta do senador Flávio Bolsonaro ou para pagar despesas de sua família.
Uma decisão da 3ª Câmara Criminal, na semana passada, encaminhou o processo que apura o caso ao Órgão Especial do TJ-RJ por entender que Flávio tinha direito a foro privilegiado por prerrogativa de função. Entre os desembargadores que votaram a favor, concordando com o argumento da defesa do senador, está Monica Tolledo.