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Defesa de Lula sobre STF e Moro: “Vitória do direito sobre o arbítrio”

Por maioria dos votos, o Supremo confirmou suspeição do ex-juiz da Lava Jato para julgar processo do ex-presidente petista

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Zanin Na foto o advogado Cristiano Zanin Martins operacao lava jato RJ
1 de 1 Zanin Na foto o advogado Cristiano Zanin Martins operacao lava jato RJ - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em nota divulgada nesta quinta, comemoraram o resultado do julgamento pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), que confirmou o entendimento da 2ª turma da Corte e reconheceu a suspeição do ex-juiz Sergio Moro para julgar processos referentes ao ex-presidente.

Para a defesa de Lula, o STF restabeleceu o devido processo legal. “É uma vitória do Direito sobre o arbítrio. É o restabelecimento do devido processo legal e da credibilidade do Judiciário no Brasil”, destacou os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Martins, que assinam o comunicado.

Nesta quinta, o STF decidiu que os processos envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que saíram da 13ª Vara Federal de Curitiba, devem ficar na Justiça do Distrito Federal.

A decisão confirma a anulação das condenações do ex-presidente, que recupera seus direitos políticos.

O colegiado também formou maioria para manter a decisão da 2ª Turma que declarou o ex-juiz Sergio Moro suspeito no caso do petista.

O placar em relação a suspeição de Moro ficou em 7 a 2, mas o julgamento ainda não acabou, porque o ministro Marco Aurélio Mello pediu vista – mais tempo para analisar o caso. Por causa disso, ficarão faltando dois votos – o dele e o do ministro Luiz Fux.

Para a defesa de Lula, o STF “reconheceu que o ex-juiz Sergio Moro quebrou a regra de ouro da jurisdição: agiu de forma parcial em relação ao ex-presidente Lula”.

“Como dissemos desde a primeira manifestação escrita, em 2016, Sergio Moro usou o cargo de juiz para praticar lawfare e promover uma verdadeira cruzada contra o ex-presidente Lula — para acusa-lo e condená-lo sem prova de culpa com o objetivo de retirá-lo das eleições presidenciais de 2018 e da vida política”.

“O ex-presidente Lula lutou pelo cumprimento do devido processo legal durante mais de cinco anos, período em que sofreu 580 dias de prisão ilegal e toda espécie de perseguições e constrangimentos irreparáveis”, diz  a nota.

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O ex-presidente faz primeiro discurso após decisão do STF
Ele disse que foi "vítima da maior mentira jurídica contada em 500 anos"
Lula disse que foi "vítima da maior mentira jurídica contada em 500 anos"
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O ex-presidente faz primeiro discurso após decisão do STF

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