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Defesa de Daniel Silveira diz que prisão tem “evidente teor político”

Deputado federal foi preso da noite de terça-feira (16/2) após pedido do ministro do STF Alexandre de Moraes

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Deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ)
1 de 1 Deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A advogada Thainara Prado, que defende o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), disse, na manhã desta quarta-feira (17/2), em nota, que a prisão do parlamentar tem “evidente teor político”.

Daniel foi preso em “flagrante delito” no fim da noite de terça-feira (16/2), no Rio de Janeiro, por policiais federais.

“Não houve qualquer hipótese legal que justificasse o suposto estado de flagrância dos crimes teoricamente praticados por Daniel Silveira, tampouco há que se cogitar de pretensa inafiançabilidade desses delitos”, escreveu Thainara Prado.

O mandado foi autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que configurou a “possibilidade constitucional de prisão em flagrante de parlamentar pela prática de crime inafiançável”.

A prisão se deu após Daniel Silveira postar vídeo em redes sociais atacando os ministros do STF, com especial destaque a Edson Fachin, que subiu o tom contra declaração de 2018 feita pelo ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas.

Segundo a defesa de Daniel Silveira, “os fatos que embasaram a prisão sequer configuram crime, uma vez que são acobertados pela inviolabilidade de palavras, opiniões e votos que a Constituição garante aos deputados federais e senadores”.

Thainara Prado frisa que tais atos “representam o mais pleno exercício do múnus público de que se reveste o cargo ocupado pelo deputado”.

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Deputado Daniel Silveira chegou sorrindo à Polícia Federal no Rio de Janeiro, após ser preso
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“A prisão do deputado representa não apenas um violento ataque à sua imunidade material, mas também ao próprio exercício do direito à liberdade de expressão e aos princípios basilares que regem o processo penal brasileiro”, completou.

Daniel passou a noite na cadeia. A defesa aguarda decisão da Câmara dos Deputados sobre a manutenção ou não da prisão do parlamentar.

Na prática, a prisão de um deputado tem de passar pelo crivo da Câmara. E o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), já indicou que deixará a cargo do plenário a decisão sobre a manutenção (ou suspensão) da prisão de um de seus pares.

O vice-presidente da Casa, Marcelo Ramos, afirmou que pretende levar o caso para o Plenário da Câmara ainda nesta quarta-feira (17/2).

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