Defesa de Bivar classifica operação da PF como “fora de contexto”
Presidente do PSL foi alvo de diligência que apura possível prática de crimes eleitorais e associação criminosa
atualizado
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A defesa do dirigente nacional do PSL, Luciano Bivar, alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta terça-feira (15/10/2019), classificou a ação como “fora de contexto”. Por meio de nota, o escritório de Ademar Rigueira afirmou que o inquérito foi instaurado há 10 meses e que “já foram ouvidas diversas testemunhas e não há indícios de fraude no processo eleitoral”.
Agentes da PF cumpriram nove mandados de busca e apreensão em endereços ligados à sigla e a Luciano Bivar com o objetivo de apurar possível prática de crimes eleitorais e associação criminosa.
De acordo com as investigações, representantes locais da legenda teriam ocultado, disfarçado e omitido movimentações de recursos financeiros oriundos do fundo partidário, especialmente os destinados às candidaturas de mulheres.
“A busca é uma inversão da lógica da investigação, vista com muita estranheza pelo escritório, principalmente por se estar vivenciando um momento de turbulência política”, completa a defesa no comunicado.
Os mandados para a Operação Guinhol foram expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Pernambuco.