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“Defendo prazo maior para leitura”, diz Renan sobre relatório da CPI

Conforme a decisão do presidente da CPI da Covid, o texto será apresentado na próxima quarta (20/10) e votado na terça (26/10)

atualizado

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Leopoldo Silva/Agência Senado
empresário Otávio Oscar Fakhoury Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPIPANDEMIA) realiza oitiva de empresário apontado como financiador de disseminação de notícias falsas 4
1 de 1 empresário Otávio Oscar Fakhoury Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPIPANDEMIA) realiza oitiva de empresário apontado como financiador de disseminação de notícias falsas 4 - Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

O relator da CPI da Covid-19, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou ao Metrópoles que pedirá mais tempo ao presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), para a leitura do parecer final. Se a proposta não for aceita, o exame do documento deve ocorrer já nesta quarta-feira (20/10).

O relatório tem 1.052 páginas e conclui que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) agiu de forma dolosa na condução da pandemia – o texto prevê indiciamento do chefe do Executivo federal por 11 crimes.

Conforme a decisão do presidente da CPI, revelada pela coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles, o texto será votado pelos senadores na próxima terça-feira (26/10).

“Acho que qualquer prazo será bom para pacificarmos diferenças com relação à caracterização de conduta e utilização de diferentes tipos penais”, disse Calheiros à reportagem. “Mas defendo que haja um prazo maior para leitura e depois para votação.”

O senador deixou claro que apoiará a decisão de Aziz “seja qual for”, mas que prefere ter tempo para alinhar as assimetrias sobre o texto.

“O importante é que tenhamos tempo para conversar e aparar diferenças, que se existirem serão naturais. Minha disposição é total. O relatório será da maioria”, afirmou.

Relatório

A mais recente versão do relatório final a ser votado pela CPI da Covid-19 vai propor o indiciamento de Bolsonaro em pelo menos 11 crimes: charlatanismo; incitação ao crime; falsificação de documento particular; prevaricação; genocídio de indígenas; epidemia com resultado morte; infração de medida sanitária preventiva; emprego irregular de verbas públicas; crime contra a humanidade; crime de violação de direito social; e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo.

O texto, se aprovado, será encaminhado ao Ministério Público Federal (MPDF). Caberá ao procurador-geral da República, Augusto Aras, analisar se apresenta denúncia formal ao Judiciário. Além do presidente, outras 40 pessoas serão indiciadas. As listas e os nomes podem sofrer modificações até a votação.

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